Inacreditável que o PT ainda exista.
Inadmissível que das entranhas da maior rede de comunicação do país, alguém peça para que o PT seja perdoado.
O PT não merece perdão. E a Rede Globo também mão merece nenhum tipo de clemência.
Para tanto, basta ver o conteúdo da reportagem publicada nesta sexta-feira (24) pela Revista Crusoé, sob o título: “A volta do garçom do PT”.
Confira:
O garçom em referência é Carlos Cortegoso, protagonista de alguns escândalos na era petista, homem ligado a empresas obscuras que receberam milhões do partido.
Diz a matéria:
“Ao longo de décadas, o partido de Lula torrou milhões de reais para aparelhar a sua militância com acessórios como as conhecidas flâmulas vermelhas com a estrela símbolo da legenda. Era uma forma de fazer dinheiro. O volume de recursos gastos com a confecção de materiais de campanha por empresas de parceiros antigos de negócios, principalmente em ano eleitoral, levantou suspeita sobre os contratos milionários celebrados pela sigla nos últimos anos. Emissão de notas frias e pagamentos feitos por fora por fornecedores do governo petista, muitos réus confessos, são alguns dos indícios de que as gráficas contratadas pelo PT funcionaram como peça-chave na engrenagem de corrupção do partido. Esperava-se que o cerco da Lava Jato sustaria o esquema. Mas, ao que tudo indica, isso não aconteceu.”
De fato, não aconteceu.
Um levantamento realizado pela revista identificou na prestação de contas do Diretório Nacional do PT, que o partido torrou a bagatela de 4,48 milhões de reais com três empresas que produzem materiais como bandeiras e camisetas e organizam eventos. Todas elas estão registradas no nome de um irmão do empresário Carlos Roberto Cortegoso, o “garçom de Lula”, apelido dado por ter trabalhado em um restaurante em São Bernardo do Campo, berço político do líder petista, na década de 1980.
Cortegoso era o dono oculto das gráficas contratadas pelo PT até 2014. uma delas estava registrada no nome da filha e de um motorista dele. Só naquele ano, ele recebeu 24 milhões de reais da campanha de Dilma Rousseff. Foi o segundo maior fornecedor do partido, atrás apenas do marqueteiro João Santana.
Após caírem na teia da Lava Jato, as empresas de Cortegoso saíram de cena, mas os negócios com o PT continuaram. Desde dezembro de 2014, três empresas foram abertas pelo irmão dele, Paulo Cortegoso, para fornecer os mesmos serviços ao partido, boa parte financiada por recursos públicos do fundo partidário.
O PT segue sendo o PT.
Incorrigível.
Em tempo: como diria Lúcio Flávio, 'bandido é bandido...'
Jornal da Cidade