sexta-feira, 24 de maio de 2019

Brasil cria 129.601 empregos com carteira, o melhor resultado dos últimos seis anos


No acumulado do ano, foram gerados 313.835 empregos
Foto: Agência O Globo
No acumulado do ano, foram gerados 313.835 empregos Foto: Agência O Globo

Após fechar o mês de março no vermelho, com a perda de 43 mil empregos, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia registrou, no mês passado, um resultado positivo de 129.601 postos de trabalho com carteira assinada. O volume contratado resulta de 1.374.628 admissões e 1.245.027 desligamentos. Foi o melhor abril desde 2013, quando o Caged contabilizou 196.913 vagas.

No acumulado do ano, foram gerados 313.835 empregos. Nesse caso, foi o melhor quadrimestre desde 2018, quando surgiram 336.855 vagas.

Segundo o Ministério da Economia, em abril houve crescimento em todos os setores econômicos. O saldo foi positivo em 66.295 em serviços, 20.479 na indústria de transformação, 14.067 na construção civil, 13.907 na agropecuária, 12.291 no comércio, 1.241 na administração pública, 867 em serviços de utilidade pública, como água e esgoto, e 454 na indústria extrativa mineral.

Rio de Janeiro

Entre as unidades da federação, o resultado apurado no Rio de Janeiro foi positivo em 5.709 postos. No estado, foram criados 94.226 vagas e fechados 88.517 empregos.
De acordo com o Ministério da Economia, o emprego foi positivo em 23 unidades da federação. As exceções ocorreram no Pará, no Rio Grande do Norte, no Rio Grande do Sul e em Alagoas.

Salário médio

Apesar do bom desempenho na geração de empregos, no mês passado o salário médio real caiu 1,32% em relação a abril de 2018 - de R$ 1.605,68 para R$ 1.584,51. Em comparação a março, porém, houve um acréscimo de 0,45%.
Em 2018, o mercado de trabalho brasileiro criou 529.554 empregos com carteira assinada. Foi o primeiro resultado positivo anual depois de três anos de retração no emprego também o melhor desempenho desde 2013, quando foram gerados 1,138 milhão empregos na série com ajustes.
Eliane Oliveira, O Globo