“Vou derrotar esse vagabundo fascista que critica mulher que cria filho sozinha, lutando pelo seu sustento”.
Antes, o candidato do PDT adotou a tática de criticar o PT e poupar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado no âmbito da Operação Lava Jato. O presidenciável petista, Fernando Haddad, e "uma fração amalucada do PT" foram os principais alvos do pedetista, que tenta atrair para sua candidatura o eleitor que rejeita o PT sem perder votos do eleitorado nordestino identificado com o ex-presidente Lula.
A estratégia fez com que, em um intervalo de 20 minutos, Ciro afirmasse que o PT tem "o mesmo comportamento dos fascistas" e que era preciso "ter muito cuidado ao tratar do legado de Lula", sobre quem ele disse ter "apreço, respeito e carinho". "Dói no meu coração ver o que está acontecendo com o Lula enquanto os aproveitadores do PT estão aí se aproveitando do nome dele", discursou o pedetista, equilibrando-se no tom do discurso, de cima de um mini trio elétrico.
Com O Antagonista e Yuri Silva, O Estado de S.Paulo