O presidente Michel Temer vetou parcialmente, nesta quinta-feira, o projeto de lei aprovado pelo Congresso dando aumento salarial aos defensores públicos da União.
O maior reajuste era da ordem de 60%. Os aumentos eram escalonados e variavam de acordo com o grau do defensor na carreira. Temer só autorizou o aumento de 7% para a categoria, que será pago em parcela única a partir de sexta-feira, quando a matéria será publicada no Diário Oficial da União.
O aumento de 7% para todas as categorias constava da primeira, de quatro parcelas. O presidente manteve esta e vetou as demais. O reajuste terá impacto nas demais categorias que compõem a carreira de defensor público — defensor de 2ª categoria, de 1ª categoria e especial — que têm diferentes faixas salariais. O piso da carreira é hoje de R$ 17.330,33 e passa para R$ 18.543,45. O topo da carreira, ocupado pelo defensor público-geral federal, é de R$ 31.091 e passa para R$ 33.266,30.
Mais cedo, nesta quinta-feira, Temer se reuniu com líderes dos partidos que integram o chamado “centrão” na Câmara federal. No encontro, o presidente pediu que os parlamentares tentassem fechar questão em suas bancadas pela aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 241, que delimita um teto de gastos para o governo federal.
Temer recebeu o grupo que reúne mais de 200 deputados de legendas como PP, PSD, PTB, PR, PRB e SD. O grupo reforçou apoio à medida e garantiu que negociará o fechamento de questão em cada uma das bancadas aliadas.