quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Por 59 votos a favor e 21 contra, Senado aprova parecer da Comissão Especial de Impeachment, tornando Dilma 'trambique' ré no processo

O Estado de São Paulo

Senado aprova relatório sobre impeachment e Dilma vai a julgamento


O plenário do Senado decidiu na madrugada desta quarta-feira, 10, dar continuidade ao impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Por 59 votos a favor e 21 contra, a Casa aprovou parecer da Comissão Especial de Impeachment, tornando-a, com isso, ré no processo. A decisão abre caminho para que ela seja julgada por crime de responsabilidade.
A definição se deu após quase 16 horas de sessão, na qual 48 senadores discursaram. Eram precisos 41 votos para que o relatório passasse (metade dos presentes, mais um). Contudo, o número de senadores que se manifestaram contra Dilma superou o mínimo para aprovar o afastamento definitivo dela - na fase final, são necessários dois terços da Casa (54 parlamentares). Não houve abstenção. Somente o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não votou nesta quarta-feira.
Dilma teve nesta quarta um apoiador a menos que na sessão de 12 de maio, quando o plenário do Senado abriu o processo. O senador João Alberto Souza (PMDB-MA), que se declarou várias vezes contra o impeachment, concordou em tornar Dilma ré. 
Os senadores votaram separadamente, na forma de destaques, três das quatro acusações apresentadas no relatório da comissão contra a presidente afastada, aceitando todas elas. 
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Minuto a Minuto
  • 08h19
    10/08/2016
    Encerramos a cobertura ao vivo da votação no Senado. Obrigada! 
  • 07h39
    10/08/2016
    Lewandowski encerra a sessão plenária no Senado após quase 17 horas de debates e votações. 
  • 07h38
    10/08/2016
    Por 59 votos a 21, o texto destacado do parecer sobre abertura de crédito de R$ 600 milhões está mantido no texto do senador Anastasia 
  • 07h35
    10/08/2016
    Tem início a última votação da noite no Senado
  • 07h34
    10/08/2016
    José Medeiros: "Temos uma presidente ré e não é ré à toa. (...). O espetáculo do crescimento deixou muita gente pensando que tinha mudado de patamar social e muita gente se endividou. Tentam relativizar. É uma interpretação da conveniência. Não se sustenta esse destaque para dizer que esses decretos não deviam constar nessa denúncia".  
  • 07h30
    10/08/2016
    O senador José Medeiros (PSD) é o último a falar antes da última votação desta madrugada no plenário do Senado
  • 07h27
    10/08/2016
    Vanessa Grazziotin: "Para ter impeachment tem que ter crime de responsabilidade, atentado à Constituição. Em nenhum momento o relatório comprova onde está o crime. É uma fraude absoluta, um processo que tem forma, mas não tem conteúdo". 
  • 07h25
    10/08/2016
    A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) encaminha contra o texto
  • 07h20
    10/08/2016
    O senador Álvaro Dias (PV) fala sobre último destaque a ser votado nesta madrugada. 
  • 07h16
    10/08/2016
    BASTIDORES: O presidente em exercício, Michel Temer, assistiu em seu gabinete, no Palácio do Planalto, à sessão do Senado que decidiu, na madrugada desta quarta-feira, tornar a presidente afastada Dilma Rousseff ré no processo de impeachment. Temer estava acompanhado de ministros do núcleo político e também de assessores (Vera Rosa - O Estado de S. Paulo) 
  • 07h15
    10/08/2016
    Os senadores encaminham o último destaque sobre o decreto de R$ 600 milhões. Quem começa a falar é o senador Randolfe Rodrigues (Rede) 
  • 07h13
    10/08/2016
    Por 58 votos a 22, o texto referente à abertura de crédito suplementar por meio de decreto está mantido no parecer do senador Anastasia. 
  • 07h10
    10/08/2016
    É votado agora o decreto de 27/7/2015, de R$ 29 bilhões. A decisão pode retirar o decreto da acusação.

  • 07h06
    10/08/2016
    Ana Amélia: "A senhora Dilma mandou às favas esta Casa. Isso (decretos) teve consequência dramática provocada por uma gestão temerária". 
  • 07h04
    10/08/2016
    A senadora Ana Amélia (PP) se posiciona sobre edição de decreto de R$ 29 bilhões. 
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