sábado, 23 de julho de 2016

Vlady Oliver: O mentiroso em conserva

Coim Blog do Augusto Nunes - Veja


Conheço muita gente que, ao contrário de 

João Santana, trabalhou honestamente em 

campanhas políticas, fazendo o serviço 

devido sem empulhações nem vigarices



Nem de longe quero me equiparar ao Feira, “simpático” apelido do Goebbels em compota que ajudou a eleger essa vigarista para nos desgovernar, mas também já fiz campanha política na vida. Não roubei, não enriqueci e não aceitei dinheiro em underwear nenhuma. O que o casal de mercadores alega – que a política é assim mesmo e se eles não aceitarem o produto do roubo outros aceitarão – esconde uma calhorda ideologia que não para em pé.
Já disse aqui — e volto a repetir — que eu estaria rico se a verdade fosse essa. Não é. Conheço coitados que dormiam nas salas onde as campanhas eram concebidas e realizadas, pois não podiam sequer voltar pra casa para tomar um banho. Passavam dois meses presos por uma causa. Nunca enriqueceram. Conheço muita gente que trabalhou em campanha política. Gente honesta, fazendo o seu serviço e ganhando por ele, sem empulhações nem vigarices.
A insistência desses calhordas em afirmar que “isso é aí isso aí mesmo” esconde a real natureza dessa roubalheira impune. Nunca fui ladrão. Exatamente por isso, me recusei a trabalhar com o PT, quando convidado a fazê-lo. Não era campanha política o mote da roubalheira deles. Era sim o “pagamento pela consciência”, uma espécie de “dízimo do avesso” que esses canalhas pagam ao seu eleitorado para queimar a VEJA em cerimônias universitárias, financiarem milícias virtuais escaladas para achincalharem desafetos nas redes sociais e constrangê-los por suas posições.
É o preço que pagam por dentaduras, laqueaduras e milheiros de telhas distribuídos por esses vagabundos em rincões distantes e fora dos radares da Justiça eleitoral; é a grana necessária para calar a “mídia”, financiar shows milionários da nossa “intelectualidade de tanga” e toda uma “costura social” utilizada para dar um verniz de unanimidade a uma causa vagabunda que não para em pé, sem tungar umas carteiras primeiro.
Acorda, brasileiro. Não sou seu algoz, nem seu ladrão. Não sou cúmplice desse vigarista que afirma que está preso pela qualidade do serviço que prestou à quadrilha de turno. É tão asquerosa essa postura que mereceria uma revisão da prisão por mais tempo, pela periculosidade que apresenta. Esse sujeito não é um marqueteiro; é um bandido. Assim como aquela dona não é uma “prizidenta”; é uma estelionatária.
Seu chefe e dono do bando não é um “iluminado”; é um criminoso cujos crimes estão transbordando como barragem de dejetos, por todos os cantos. Que sirvam de exemplo de como não se deve fazer política neste país, meus caros. Eu vejo gente morta. Gente morta que se diz expert em marketing de campanha. Não passam de embusteiros.