O vice-presidente Michel Temer e o ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, jantaram na noite desta segunda-feira em São Paulo. O encontro ocorreu na casa do ex-deputado e amigo de Temer, José Yunes, e contou com a presença de lideranças do PMDB e do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que planejava levar Armínio para a Fazenda se tivesse vencido as eleições contra Dilma Rousseff, em 2014.
O jantar acontece um dia depois da votação da Câmara dos Deputados que autorizou a abertura de processo de impeachment contra a presidente petista. Se aceito pela maioria do Senado, o julgamento implicará no afastamento de Dilma por até 180 dias. Fraga é um dos nomes cotados como colaborador e até possível ministro da Fazenda em eventual governo Temer.
Durante a tarde, o vice-presidente se reuniu com Moreira Franco (PMDB-RJ), ex-ministro da Aviação Civil no governo Dilma e também com Thomas Traumann, ex-porta- voz da petista. Franco admitiu que apesar do processo precisar ser validado pelo Senado, Temer já articula a formação de um novo governo.
Mais cedo, o ex-presidente Fernando Henrique e o tucano Aécio Neves decidiram que o PSDB não deve indicar nomes para cargos em um eventual governo de Temer. Mas pretende atrelar o apoio da legenda a uma carta de "ideias e princípios" que o partido considera prioritários, algumas delas publicadas nesta segunda pelo GLOBO.
O documento já foi discutido por governadores e será levado na próxima semana à Executiva do partido e à bancada federal. Em seguida deverá ser apresentado a Temer, em data mais próxima do provável afastamento de Dilma.
Segundo interlocutores dos tucanos, é consenso que Temer "não terá uma segunda chance", por isso não poderá errar na condução da recuperação da credibilidade do país e na busca por alternativas para a crise econômica. O partido está disposto a ajudá-lo nessa missão.
O jantar acontece um dia depois da votação da Câmara dos Deputados que autorizou a abertura de processo de impeachment contra a presidente petista. Se aceito pela maioria do Senado, o julgamento implicará no afastamento de Dilma por até 180 dias. Fraga é um dos nomes cotados como colaborador e até possível ministro da Fazenda em eventual governo Temer.
Durante a tarde, o vice-presidente se reuniu com Moreira Franco (PMDB-RJ), ex-ministro da Aviação Civil no governo Dilma e também com Thomas Traumann, ex-porta- voz da petista. Franco admitiu que apesar do processo precisar ser validado pelo Senado, Temer já articula a formação de um novo governo.
Mais cedo, o ex-presidente Fernando Henrique e o tucano Aécio Neves decidiram que o PSDB não deve indicar nomes para cargos em um eventual governo de Temer. Mas pretende atrelar o apoio da legenda a uma carta de "ideias e princípios" que o partido considera prioritários, algumas delas publicadas nesta segunda pelo GLOBO.
O documento já foi discutido por governadores e será levado na próxima semana à Executiva do partido e à bancada federal. Em seguida deverá ser apresentado a Temer, em data mais próxima do provável afastamento de Dilma.
Segundo interlocutores dos tucanos, é consenso que Temer "não terá uma segunda chance", por isso não poderá errar na condução da recuperação da credibilidade do país e na busca por alternativas para a crise econômica. O partido está disposto a ajudá-lo nessa missão.
Eventual participação de José Serra (PSDB) no governo é tratada como iniciativa individual do senador, e não moeda de troca por apoio da legenda. Os tucanos consideram problemática a condição de eventual administração do PMDB como de um "governo sem voto" e veem com preocupação a articulação conduzida pelo vice-presidente por nova divisão de cargos no novo governo entre alas de partidos mais fisiologistas, como PP e PSD.