domingo, 30 de novembro de 2014

7 CEOs que Dilma poderia nomear para a Petrobras

Com Blog Geraldo Samor - Veja




Marcelo OdebrechtSalim Mattar: Presidente do conselho da Localiza — Na sua empresa, sabe manter custos sob controle e motivar pessoas. O risco: um dos empresários mais liberais do País, vai fazer de tudo para privatizar a Petrobras. Mas para uma Presidente que já nomeou Joaquim Levy e Kátia Abreu…
Bayard Gontijo, CEO da Oi – Provavelmente toparia trocar o que tem hoje (um problema enorme) pela Petrobras (um enorme problema).
Benjamin Steinbruch, controlador da CSN — Sua empresa é muito parecida com a Petrobras: a gestão é centralizada, a dívida é assustadora e os investidores reclamam da pouca transparência. Além disso, Benjamin é conhecido por não confiar em ninguém, o que vem a calhar no caso da Petrobras.
Marcelo Odebrecht, CEO da Odebrecht — Para que usar intermediários? Todo mundo já sabe que, na Petrobras, os empreiteiros prendem e mandam soltar (piada pronta).
Rubens Ometto Silveira Mello, Presidente do conselho da Cosan — A Cosan está se preparando para listar separadamente na Bovespa todas as suas unidades de negócio. Dado o gigantismo e a complexidade da Petrobras, talvez a estatal devesse tentar o mesmo.André Esteves
André Esteves, CEO do BTG Pactual — A dívida líquida da Petrobras é de 240 bilhões de reais. Melhor chamar logo um banqueiro e, entre eles, escolher aquele capaz de vender qualquer coisa para qualquer um.
Claudio Galeazzi, especialista em reestruturação — o homem por trás da reestruturação do Pão de Açúcar e mais recentemente da BRF acaba de pedir o boné e tem dito por aí que vai fazer aulas de surf na Costa Rica. Poderia adiar suas férias e encarar as duas ondas assassinas da Petrobras: a Mavericks financeira e a Jaws jurídica. Não vai amarelar, né, Claudio?
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O Brasil tem muitos executivos talentosos, mas nenhum deles daria conta de uma empresa condenada a um transtorno de personalidade: não sabe se existe para ganhar dinheiro para seus acionistas, fazer favores para seu controlador, ou lubrificar com petrodólares as engrenagens da política.  De todos esses objetivos, apenas um faz sentido econômico e pode mantê-la como uma empresa viável.