O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, ironizou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva neste sábado (2) e disse que a iniciativa do PT de pedir investigação sobre o uso do aeroporto na cidade de Cláudio (MG) é "ridícula".
Em passagem por Porto Alegre, o tucano foi questionado sobre uma declaração do ex-presidente, que criticou quem governa "para beneficiar uma família".
Lula fazia uma menção velada ao episódio do aeroporto construído na gestão de Aécio no governo de Minas (2003-2010) numa área desapropriada pelo Estado na terra de um tio-avô do senador, em Cláudio (MG), episódio revelado pela Folha.
O tucano respondeu: "Em relação à bravata do presidente, eu entendo que o presidente Lula é meu amuleto em Minas. Cada vez que ele vai lá, o meu candidato sobe e o dele cai um pouco".
Pesquisa do Ibope desta semana mostrou crescimento do candidato do PSDB ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, para 21% das intenções de voto, e estagnação do representante do PT, Fernando Pimentel, em 25%. Os dois estão em situação de empate técnico.
Aécio também comentou a representação encaminhada pelo PT à Procuradoria-Geral da República questionando o suposto "atentado contra a segurança do transporte aéreo" no uso da pista do município mineiro, que ainda não foi homologada.
Na semana passada, Aécio admitiu que usou o aeroporto para pousar em um avião de sua família umas "três ou quatro vezes" nos últimos anos, mesmo sem o espaço ser homologado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
"Essa não merece nem consideração de tão ridícula que é. O que precisamos é ter agências reguladoras resgatadas em sua capacidade de gestão, para que obras ou processos de homologação não demorem três anos ou dez anos como demoram hoje", disse o tucano.
O candidato afirmou ainda que a campanha está "judicializada" porque o PT tem "dificuldade de separar o público do privado". E citou iniciativa do PSDB de questionar a publicidade da Petrobras no período eleitoral.
Na mesma entrevista, o tucano disse que, caso seja eleito, o país viverá um clima "oposto ao de 2002", quando a eleição de Lula gerou desconfiança no mercado. "O período entre a eleição e a posse será favorável à retomada do diálogo com outras regiões do mundo."
COMÍCIO
No fim da tarde, Aécio participou de um comício da candidata do PP ao governo do Rio Grande do Sul, Ana Amélia Lemos, que reuniu milhares de pessoas em um ginásio da capital gaúcha.
O tucano afirmou que o ato marca a "largada" da mobilização de rua e disse que os adversários "não têm limites nas armas que usam".
No palco, o candidato dançou o jingle de campanha com Ana Amélia. Durante o discurso da candidata gaúcha, Aécio se emocionou quando ela mencionou o filho do senador, que nasceu prematuro há dois meses e está hospitalizado.
O PP, de Ana Amélia, integra nacionalmente a coligação da presidente Dilma Rousseff, mas no Estado apoia a candidatura de Aécio para a Presidência.
Em passagem por Porto Alegre, o tucano foi questionado sobre uma declaração do ex-presidente, que criticou quem governa "para beneficiar uma família".
Lula fazia uma menção velada ao episódio do aeroporto construído na gestão de Aécio no governo de Minas (2003-2010) numa área desapropriada pelo Estado na terra de um tio-avô do senador, em Cláudio (MG), episódio revelado pela Folha.
O tucano respondeu: "Em relação à bravata do presidente, eu entendo que o presidente Lula é meu amuleto em Minas. Cada vez que ele vai lá, o meu candidato sobe e o dele cai um pouco".
Pesquisa do Ibope desta semana mostrou crescimento do candidato do PSDB ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, para 21% das intenções de voto, e estagnação do representante do PT, Fernando Pimentel, em 25%. Os dois estão em situação de empate técnico.
Aécio também comentou a representação encaminhada pelo PT à Procuradoria-Geral da República questionando o suposto "atentado contra a segurança do transporte aéreo" no uso da pista do município mineiro, que ainda não foi homologada.
Na semana passada, Aécio admitiu que usou o aeroporto para pousar em um avião de sua família umas "três ou quatro vezes" nos últimos anos, mesmo sem o espaço ser homologado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
"Essa não merece nem consideração de tão ridícula que é. O que precisamos é ter agências reguladoras resgatadas em sua capacidade de gestão, para que obras ou processos de homologação não demorem três anos ou dez anos como demoram hoje", disse o tucano.
O candidato afirmou ainda que a campanha está "judicializada" porque o PT tem "dificuldade de separar o público do privado". E citou iniciativa do PSDB de questionar a publicidade da Petrobras no período eleitoral.
Na mesma entrevista, o tucano disse que, caso seja eleito, o país viverá um clima "oposto ao de 2002", quando a eleição de Lula gerou desconfiança no mercado. "O período entre a eleição e a posse será favorável à retomada do diálogo com outras regiões do mundo."
COMÍCIO
No fim da tarde, Aécio participou de um comício da candidata do PP ao governo do Rio Grande do Sul, Ana Amélia Lemos, que reuniu milhares de pessoas em um ginásio da capital gaúcha.
O tucano afirmou que o ato marca a "largada" da mobilização de rua e disse que os adversários "não têm limites nas armas que usam".
No palco, o candidato dançou o jingle de campanha com Ana Amélia. Durante o discurso da candidata gaúcha, Aécio se emocionou quando ela mencionou o filho do senador, que nasceu prematuro há dois meses e está hospitalizado.
O PP, de Ana Amélia, integra nacionalmente a coligação da presidente Dilma Rousseff, mas no Estado apoia a candidatura de Aécio para a Presidência.
