João Paulo ganha uma semana para renunciar
Blog Josias de Souza - UOL

A Câmara foi notificada às 16h30 desta terça-feira (4) sobre a ordem de prisão expedida pelo STF contra o deputado João Paulo Cunha (PT-SP). A ordem já foi cumprida. O parlamentar encontra-se na penitenciária da Papuda, em Brasília.
Sem pressa, a Câmara convocou para quarta-feira (12) da semana que vem a reunião de sua Mesa diretora, órgão que se auto-atribuiu a prerrogativa de decidir sobre o destino dos condenados (para o STF, a cassação deveria ser automática).
Se quisesse, a Câmara poderia abrir imediatamente o processo de cassação de João Paulo. Por que adiou a encrenca para a próxima semana? Optou-se por conceder ao novo presidiário o prazo de uma semana para refletir sobre as vantagens da renúncia.
Sob refletores, João Paulo vinha declarando que não renunciaria. Em privado, porém, ele começou a admitir que pode mudar de ideia. Conforme já noticiado aqui, um pedaço do próprio PT pressiona o correligionário para que desista. Avalia-se que a causa é perdida. De concreto apenas o prejuízo político em ano eleitoral. A exemplo de de João Paulo, também José Genoino assegurava que não renunciaria.
Na última hora, entregou os pontos.