terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Drinques não alcoólicos para retomar as energias

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Rede Fnac procura um comprador para deixar as operações no Brasil

Mônica Scaramuzzo - O Estado de S.Paulo

Rede francesa de produtos eletrônicos, culturais e de eletrodomésticos informou que a subsidiária brasileira será 'descontinuada' e que o 'grupo vai buscar um parceiro' para o negócio no País


Um mês após trocar o comando no Brasil, a rede francesa Fnac Darty, de livros e produtos eletroeletrônicos, planeja deixar o País. A companhia anunciou ontem, durante divulgação de seu balanço global de resultados, que a subsidiária brasileira foi classificada como uma “operação descontinuada e que o grupo vai buscar um parceiro” para passar adiante o negócio no País.
Com desempenho de vendas considerado fraco – o Brasil responde por menos de 2% da receita total do grupo, a Fnac já estava procurando há algum tempo sair do Brasil, informou uma fonte de mercado ao Estado. “O modelo de negócio se tornou problemático nos últimos anos com a concorrência de vendas de livros online. O grupo chegou a conversar com muitas empresas, mas não conseguiu passar a operação adiante”, disse essa fonte.
Foto: Leonardo Soares|Estadão
fnac

Há um mês, a diretora geral Claudia Sores, ex-GPA (Grupo Pão de Açúcar), deixou o comando da Fnac. O executivo Arthur Nigre, ex-Blockbuster, assumiu as operações no Brasil. Procurado, a subsidiária do grupo no País não vai se pronunciar.
Expansão frustrante. No Brasil desde 1998, quando adquiriu os ativos da Ática Shopping Cultural, a rede francesa planejava uma expansão meteórica, o que acabou não se concretizando. Foi o primeiro investimento fora da França da Fnac, disse ontem uma pessoa familiarizada com o tema. Até o fim do ano passado, a Fnac tinha 12 lojas em território nacional. Para tentar incrementar suas vendas, a rede mudou o formato de suas lojas – que foi reduzido – e o portfólio de produtos. Além da crise financeira, a concorrência com as vendas de livros pela internet acabaram afetando a expansão da rede no País, segundo fontes. “Houve uma tentativa de se aproximar Saraiva e Fnac no passado, mas não deu certo”, disse outra pessoa a par do assunto. 
Controlada pela família Pinault, que é a segunda mais rica da francesa e dona do grupo Kering, de marcas de luxo, como Gucci, Balenciaga e Alexander McQueen, e da Puma, a Fnac Darty anunciou ontem um faturamento global de 7,418 bilhões de euros, crescimento de 1,9% em relação ao ano anterior. Os dados anuais estão consolidados pro-forma, uma vez que a francesa Fnac comprou o grupo Darty no ano passado. A aquisição foi aprovada pelos órgãos antitrustes da França, que vai obrigar a dona da Fnac a se desfazer de algumas lojas. 
A família Pinault é principal concorrente da também francesa Arnault, de Bernard Arnault, o homem mais rico da França e presidente executivo do grupo LVMH, que abriga as marcas de luxo Louis Vuitton e Hermés.
Em seu balanço global de resultados, informou ainda que fora da Europa que mantém lojas na Á frica – Costa do Marfim e Marrocos – e Oriente Médio, no Catar. No entanto, não há nenhuma orientação para que essas lojas também sejam descontinuadas, somente as do Brasil.
Antes da união com a Darty, o faturamento total da Fnac ao fim de 2015 somava cerca de 4 bilhões de euros – somente a receita do Brasil no período foi de 138 milhões de euros, queda de 7,5%, de acordo com o balanço do grupo. Em notas explicativas em seu balanço, a companhia informou que o País passava por uma crise econômica e que apesar da queda das vendas o mercado se mostrava resiliente por conta das vendas pela internet.
Robusto. Em comunicado ao mercado, o presidente global da companhia, Alexandre Bompard, classificou os resultados de 2016 do grupo (já com os dados consolidados da Darty) como “sólidos”. “Todos os indicadores são saudáveis. A força do nosso modelo de negócio e a robustez da nossa posição financeira são como o novo grupo começa sua história”, disse, em alusão à aquisição da Darty.
Em entrevista ao jornal francês Le Figaro, Bompard disse que, “com exceção do Brasil”, os mercados onde o grupo atua tem potencial para crescimento sólido e que a aquisição da Darty trará ganhos para a expansão do grupo, um dos maiores da Europa.

A reportagem também procurou a matriz da Fnac, que não retornou os pedidos de entrevista. /Com agências internacionais

Blocos de rua são a certeza de que os hipócritas do bloco do 'politicamente correto' não vencerão

Atualizado às 09h37


João Roberto Kelly, Ataufo Alves, David Nasser, Noel Rosa e outros inspiradores de velhos carnavais estariam no ostracismo, se dependessem do apoio dos pilantras que hoje pregam no Brasil (e outras partes do planeta) o politicamente correto. E demonizam quem pretende apenas se divertir.

Ainda bem que o carioca irreverente canta as marchinhas imortais e sustentam o carnaval. Nada contra quem prefere as baboseiras baianas... Afinal, vivemos numa democracia.

Nem o carniceiro Getúlio Vargas, muito menos os generais foram capazes de barrar a alegria do povo cantando 'Nêga do cabelo duro', 'Ô mulata assanhada', 'Olha a cabeleira do Zezé'...

Blocos de rua, sobretudo no Rio de Janeiro, são a certeza de que os hipócritas do bloco do 'politicamente correto' não vencerão.

Viva o Carnaval!

Viva o politicamente incorreto!



Estado distribui caixas-berço de papelão para evitar mortes de bebês. Nos Estados Unidos

Charles Mostoller/The New York Times
Bless'n, de 3 meses, o primeiro a ganhar a caixa de papelão que faz a vezes de berço
Bless'n, de 3 meses, o primeiro a ganhar a caixa de papelão que faz a vezes de berço

Só falta agora os vigaristas do 'politicamente correto' problematizarem Noel Rosa

Reprodução
Música: o músico Noel Rosa. (Foto: Reprodução)
O músico Noel Rosa

Álvaro Costa e Silva - Folha de São Paulo



Por enquanto, Noel Rosa escapou da razia politicamente correta. Suas marchinhas e seus sambas mais carnavalescos – "Pastorinhas" (com Braguinha), "Pierrot Apaixonado" (com Heitor dos Prazeres), "O Orvalho Vem Caindo" (com o pugilista Kid Pepe, que nada fez na parceria), "Até Amanhã" – seguem empolgando foliões.

Escrevi "por enquanto" porque esse tipo de cobrança está na moda e vai continuar, mesmo depois da Quarta-Feira de Cinzas. E porque Noel foi, na música brasileira, uma das primeiras vítimas da "problematização" "" aliás, dupla vítima, tanto do conceito acadêmico que esta palavra encerra como da própria palavra, que é um palavrão de feiura.

Em artigo de 1972, publicado no "Pasquim", Millôr Fernandes desanca um tal de "Wagner" (na verdade, o compositor Jorge Mautner), que acusou Noel de antissemitismo, citando as músicas "Cordiais Saudações" ("Ando empenhado nas mãos de um judeu") e "Quem Dá Mais?" ("Quem arremata o lote é um judeu/ Quem garante sou eu/ Pra vendê-lo pelo dobro no museu"). 

Em sua defesa, Millôr escreve: "Na época, 'judeu da prestação' era uma expressão popular com uma coloração racista tão grande quando se dizer o 'crioulo da padaria' ou o 'careca do armazém'".

Um alvo predileto das atuais restrições é a palavra "mulato". Pois Noel Rosa fez "Mulato Bamba", gravado por Mário Reis em 1932. Ouçam o samba. Mostra como o artista esteve à frente do seu tempo, ao tratar a homossexualidade sem deboche e com simpatia, no retrato do malandro – inspirado em Madame Satã e outros – que desdenha das mulheres: 

"As morenas do lugar/ Vivem a se lamentar/ Por saber que ele não quer/ Se apaixonar por mulher". Para concluir: "O mulato é de fato".

Se não me engano, hoje é Terça-Feira Gorda. Dia de cantar o que bem quiser. 

Record, SBT e Rede TV podem sair da grade da NET e SKY

Maurício Lima - Radar - Veja


Operadoras como NET e SKY tem até depois do Carnaval para responder à Record, SBT e Rede TV. 
O trio de emissoras quer cobrar 8 reais por assinante pela transmissão do seu sinal. 
Se não tiverem êxito, prometem abandonar a grade das operadoras.

Comissão de frente da Mocidade faz Aladdin voar na avenida; entenda


Bernardo Gentile - UOL



Com um enredo homenageando o Marrocos, a Mocidade Independente de Padre Miguel levou para a Sapucaí uma coreografia com direito a um Aladdin voando em seu tapete mágico. A cena impressionou o público das arquibancadas - e até o comentarista da Rede Globo Alex Escobar -, que, por alguns instantes, acreditou estar mesmo vendo uma pessoa voando. A mágica só foi quebrada quando o objeto foi visto de perfil: tratava-se de um aeromodelo adaptado com uma folha de papelão impressa com a imagem de um homem.
"Que é isso... Achei que fosse um drone!", comentou Escobar no momento em que o objeto voava em frente ao estúdio da Globo na Sapucaí.
Realmente parecia um homem voando. Na verdade, o mesmo que reaparecia, em carne e osso, em cima de uma caixa que deslizava pela pista, cercado de beduínos, até entrar em uma tenda, de onde saía novamente o tapete voador.
"É um aeromodelo", explicou ao UOL o coréografo da comissão de frente da Mocidade após o desfile. "Queríamos que desse a impressão de que o Aladdin realmente estivesse voando mesmo que por alguns segundos", disse. "Imprimimos uma foto de alta resolução e montamos uma espécie de maquete. A reação do público foi incrível", comemorou.
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