quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS, é preso pela PF

 Órgão policial realiza operação nesta quinta-feira, 13, que mira políticos, servidores, empresários e lobistas


Ex-presidente do Instituto Alessandro Antonio Stefanutto | Foto: Lula Marques/Agência Brasil


Uma operação da Polícia Federal (PF), realizada na manhã desta quinta-feira, 13, resultou na prisão de Alessandro Stefanutto, expresidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

O órgão policial investiga o esquema bilionário que fazia descontos associativos de maneira não autorizada em benefícios do instituto. A ação de hoje também mira políticos, servidores, empresários e lobistas. 

Entre eles, a PF realizou diligências contra o ex-ministro José Carlos Oliveira, que ocupou o Ministério da Previdência durante o governo de Jair Bolsonaro. Segundo informações da CNN Brasil, ele terá de usar tornozeleira eletrônica. PF e CGU deflagram nova fase da Operação Sem Desconto


Operação Sem Desconto, deflagrada pela primeira vez em abril | Foto: Divulgação/PF

Nessa nova etapa da Operação Sem Desconto, que mobilizou a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União, as equipes cumprem 63 mandados de busca e apreensão, além de dez ordens de prisão preventiva. A ação ocorre em diversos Estados e no Distrito Federal.

Outras medidas cautelares também estão sendo executadas em locais como Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal. 

O que diz a defesa de Alessandro Stefanutto A Oeste, a defesa do ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto afirmou que “segue confiante, diante dos fatos, de que comprovará a inocência dele ao final dos procedimentos relacionados ao caso”. 

Além disso, acrescentou que “não teve acesso ao teor da decisão que decretou a prisão dele” e que “trata-se de uma prisão completamente ilegal”. “Stefanutto não tem causado nenhum tipo de embaraço à apuração, colaborando desde o início com o trabalho de investigação. A defesa irá buscar as informações que fundamentaram o decreto para tomar as providências necessárias.”


Lucas Cheidd - Revista Oeste