Cercaram e abandonaram a Praça dos Três Poderes, que virou uma imundície. Mato brotando entre as pedras portuguesas, buracos, sujeira. (Foto: Valter Campanato/Ag. Brasil)
Lula (PT) e o ministro Luis Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), protagonizaram a remoção de grades da Praça dos Três Poderes, esta semana, com vivas à “normalidade democrática”, como se nada tivessem com isso. As grades foram instaladas a partir do primeiro governo Lula, na calçada estreita do Palácio do Planalto e no outro lado da rua, sobre a praça, para impedir a aproximação do povo. Dilma multiplicaria grades durante manifestações por seu impeachment.
Proibida ao povo
A praça deixou de ser do povo “como o céu é do condor”, no dizer de Castro Alves, após o STF fazer a alegria dos fornecedores de grades.
Baita simbolismo
Cercaram e abandonaram a Praça dos Três Poderes, que virou uma imundície. Mato brotando entre as pedras portuguesas, buracos, sujeira.
Faxina necessária
Ao remover grades posando de “libertadores” tendo sido os instaladores, as autoridades deveriam devolver ao povo a Praça limpa. E restaurada.
Grades virtuais
O repórter André Vianna foi impedido ontem por seguranças de falar ao vivo à rádio BandNews FM próximo à estátua da Justiça, a 50m do STF.
Diário do Poder