Lula, a quem Guimarães dedicava tratamento de divindade, esteve no velório-comício. (Foto: Marcelo Camargo/ABr)
As homenagens ao falecido embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, no Itamaraty, foram marcadas por cenas inusitadas e lacrações que deixaram diplomatas boquiabertos. Em discursos, em vez de se destacar prioritariamente os predicados do diplomata, ouviram-se ataques ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Lula, a quem Guimarães dedicava tratamento de divindade, esteve no velório-comício. Foi surpresa: o presidente tem o hábito de evitar cerimônias fúnebres e locais afetados por tragédias.
Petista de carteirinha
Causou espécie também a inapropriada aposição, sobre o caixão, da carteirinha de filiação ao PT de Guimarães, servidor do Estado brasileiro.
Escolinha do Samuel
Como nº 2 do Itamaraty, ele criou a “escolinha do Samuel”, com diplomatas sabatinados sobre livros que eram obrigados a ler.
Monoglotas aforaram
Guimarães também chocou ao excluir a prova de língua estrangeira, essencial à atividade diplomática, nos cursos para ingresso na carreira.
Diáriio do Poder