sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Covil do Loola quer retirar Correios de programa de privatização. Foi lá que começou o Mensalão do... Loola

Ex-ministro Paulo Bernardo, notório integrantes da quadrilha petista, também deseja revogar decreto que unificou TV Brasil e NB


Dupla Bernardo-Gleisi - Foto Divulgação

O ex-ministro Paulo Bernardo, figurinha carimbada a lista de propinas da Odebrecht e integrante da equipe de 'transição do novo governo'(?), defendeu nesta sexta-feira, 18, a retirada dos Correios do programa de privatizações. A companhia foi inserida no Programa Nacional de Desestatização, em março deste ano.

“A privatização dos Correios nós achamos que não tem que fazer”, declarou o ex-ministro a jornalistas. “Devia ser feito logo na saída ou pode entrar e fazer em janeiro, mas nós vamos sugerir que seja retirado.”

O projeto de lei 591/21, que prevê a privatização da companhia, foi aprovado pela Câmara, em agosto deste ano, com 286 votos favoráveis e 173 contra.

A autoria do PL é do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). Atualmente, a proposta está estacionada no Senado Federal, onde aguarda a apreciação pela Comissão de Assuntos Econômicos.

Conforme Bernardo, o grupo técnico sobre as comunicações marcou um encontro com os integrantes dos Correios para a próxima semana.

Para privatizar a estatal, o governo precisa do aval do Congresso para que os serviços realizados pelos Correios sejam prestados pela iniciativa privada.

O intuito do projeto é eliminar a restrição da participação das empresas privadas no setor, ampliando o mercado de competição. Atualmente, a companhia possui o monopólio no envio de cartas, telegramas, etc.

Integrante da equipe de transição com ficha corrida

Conhecido como “Filósofo” pelo departamento de operações estruturadas da Odebrecht, responsável pelo pagamento de propinas repassadas pela construtora, Paulo Bernardo foi ministro do Planejamento durante os dois mandatos de Lula na Presidência. Foi investigado por um esquema de corrupção implantando quando ele comandava a pasta acusado de desviar R$ 100 milhões. 

Ele é ex-marido de Gleisi  Hofmann, conhecida como 'coxa' no propinoduto da empreieira de estimação do Loola, o mais depravado ladrão da história do Brasil.

Leia também: “Transição ao passado”, artigo publicado na Edição 139 da Revista Oeste

Unificação das televisões públicas

Além do fim da privatização dos Correios, Bernardo também adiantou que o decreto que unificou as televisões públicas, NBR e TV Brasil, deve entrar na lista de revogações a serem feitas no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, presidente eleito.

Ambas são gerenciadas pela Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), criada em 2007 pelo governo Lula. A ideia é retomar o modelo que foi adotado pelos governos anteriores do PT, quando a TV Brasil e a NBR atuavam de modo independente.

A TV Brasil foi criada para ser uma emissora pública, com uma programação variada (uma espécie de BBC News). Já a NBR foi idealizada para veicular a comunicação oficial do governo (eventos, lançamentos, e etc). Na gestão do atual presidente, ambas foram unificadas para servir ao governo federal.

 “A EBC tinha uma vertente ligada à TV pública com a TV Brasil”, disse Bernardo. “E tinha a vertente de comunicação do governo chamada NBR. E foi tudo juntado. Eles pararam de ter essa separação. E foi juntado numa única empresa. Tem que separar. É só revogar, porque foi feito por decreto.”

Com informações da Revista Oeste