
Os 79 mil votos de Simone Tebet (MDB-MS) em seu próprio Estado, para presidente, talvez fossem suficientes para se eleger deputada federal, e olhe lá. A depender de outras votações, ela ficaria apenas em 4º lugar. A votação modesta explica por que ela fugiu, como o diabo da cruz, do confronto com a ex-ministra Tereza Cristina (PP-MS), eleita com 61% dos votos, por vaga no Senado. E conseguiu driblar a humilhação que sobrou para Luiz Mandetta (União Brasil), que teve apenas 15% dos votos.
Vereadora Thronicke
A votação de outra candidata do MS, Soraya Thronicke (União Brasil), foi pior: 8 mil votos. Com esses votos, talvez fosse eleita vereadora.
Candidata isolada
A escalada de apoio de políticos do União Brasil a Bolsonaro no 2º turno mostra o isolamento de Thronicke em seu próprio partido.
Bivar isolado
Já Luciano Bivar, chefe do União Brasil, teve de se render à pressão e liberar os correligionários a apoiar Bolsonaro, de quem não gosta.
Outra turma
O MDB agiu como o União Brasil, liberando os filiados a apoiar inclusive Bolsonaro. Não pertencem ao campo ideológico dos apoiadores de Lula.
Diário do Poder