sábado, 2 de julho de 2022

'Por que o ministro Barroso se ausenta tanto do trabalho para fazer palestras no exterior?', questiona J.R. Guzzo

Um dos mais importantes colunista escreve que "o ministro, assim como os seus colegas de STF, já tem dois meses de férias por ano, mais o 'recesso forense' entre dezembro e janeiro, mais os sábados, domingos e feriados"

Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal | Foto: Divulgação
Ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal | Foto: Divulgação

“Uma pergunta muito razoável que o pagador de impostos brasileiro poderia fazer neste momento, com todo o respeito e sem ofender a ninguém, é a seguinte: por que o ministro Luís Roberto Barroso se ausenta tanto do trabalho para fazer palestras no exterior?”

A pergunta foi feita pelo colunista José Roberto Guzzo, na última edição da revista Oeste. “O ministro, assim como os seus colegas de STF, já tem dois meses de férias por ano, mais o “recesso forense” entre dezembro e janeiro, mais os sábados, domingos e feriados — incluindo o dia 11 de agosto, que só é feriado para a máquina judiciária. No tempo que sobra para trabalhar, e que já não é grande coisa, ele não deveria, como servidor do Estado pago pelo público em geral, comparecer ao local de trabalho para dar o seu expediente?”

Segundo Guzzo, “não existe em nenhuma lei brasileira, e nem nos artigos 101, 102 e 103 da Constituição Federal, onde são descritas, uma a uma, as 21 tarefas que o STF está autorizado e obrigado a executar, o mais remoto vestígio de permissão para que os ministros façam o que estão fazendo. Não é permitido a eles, ali, o exercício de nenhuma outra função pública que não seja a de magistrado.”

Para ler a coluna de José Roberto Guzzo na íntegra, clique aqui.

Revista Oeste