quarta-feira, 25 de maio de 2022

Refinarias não foram dadas e sim surrupiadas

  



Evo Morales. Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil



Não é fake news: em 1º maio de 2006, o então presidente da Bolívia, Evo Morales, invadiu com tropas do Exército duas refinarias da Petrobras e anunciou a nacionalização do gás e petróleo. O então presidente Lula não reagiu, assistindo ao afano em absoluto silêncio. Só mais de um ano depois, em maio de 2007, a estatal boliviana YPFB concordou pagar US$ 112 milhões pelas instalações que o governo de lá havia surrupiado.

Voltou

O corte de fornecimento de gás de 30% ao Brasil, anunciado pela Bolívia, trouxe à tona o “presentaço” que Evo Morales ganhou em 2006.

Atestado do crime

“Se não respeitarem [a dignidade dos bolivianos], faremos nos respeitar à força”, ameaçou Evo Morales no Dia do Trabalho de 2006.

Tamanho do assalto

A Petrobras comprou as refinarias em Cochabamba e Santa Cruz de la Sierra por US$104 milhões, em 1990, e ainda investiu US$20 milhões.

Diário do Poder