Cenário é resultado do confinamento e das políticas intervencionistas de Alberto Fernández
Em meio ao isolamento social mais prolongado do mundo, o Produto Interno Bruto da Argentina (PIB) caiu 19,1% no 2º trimestre de 2020 em relação ao mesmo período do ano passado.
É a maior queda da economia daquele país considerando a comparação anual.
O recorde negativo anterior era de -16,3%, registrado no 2º trimestre de 2002.
Além disso, os dados divulgados na terça-feira 22 pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) apontam ainda recuo de 16,2% no PIB em relação ao 1º trimestre.
Conforme o Indec, a situação do país se deu em razão do isolamento social.
“As restrições globais à circulação de pessoas, com o objetivo de mitigar a pandemia de covid-19, afetam um conjunto significativo de atividades econômicas em todos os países”, informou a entidade, em nota.
Os setores mais atingidos da Argentina foram: hotelaria e restaurantes (-73,4%); serviços comunitários, sociais e pessoais (-67,7%); construção (-52,1%); serviço doméstico (-38%); serviços sociais e de saúde (-23,5%); e consumo privado (-22,3%).
Conforme noticiou Oeste, o presidente Alberto Fernández e sua vice, Cristina Kirchner, optaram por estratégias intervencionistas na economia, como a tentativa de estatização do quarto maior exportador de soja do país, a Vicentín, congelamento de preços, alto índice de desemprego e problema do acesso ao mercado de câmbio.
Por causa dessas estratégias, aumentou a lista de empresas que decidiram tirar seus investimentos do país, para aplicar em vizinhos, como o Brasil ou, até mesmo, nos Estados Unidos.
A Argentina, sob Kirchner, segue a pauta do Foro de São Paulo. Na cena final, se não houver uma mudança radical no roteiro, veremos uma nova Venezuela. A fuga de empresas para o Brasil e outros países cresce a cada dia.
Brasileiros, acordamos a tempo de expelir do poder a organização criminosa do Lula...
Com informações de Cristyan Costa, Revista Oeste