segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Os autores liberais ensinados nas escolas de MG

 A decisão de Romeu Zema (Novo) beneficiará cerca de 382 mil alunos do ensino médio

Ayn Rand e Frédéric Bastiat

Com o objetivo de ampliar o debate e incluir diferentes visões de mundo, o governo de Minas Gerais acrescentou dois autores liberais à lista de pensadores estudados nas escolas públicas do Estado. Por causa da pandemia de coronavírus, com o início do ensino à distância, as apostilas do ensino médio passaram a mostrar também as ideias de Ayn Rand, autora, entre outros, de A Revolta de Atlas, e Frédéric Bastiat, de O que se vê e o que não se vê.

No material didático, a obra de Ayn Rand é descrita da seguinte forma: “Suas frases são potentes e suas ideias são focadas no indivíduo enquanto motivação e motor de si mesmo, portanto, dotado da racionalidade e do livre-arbítrio para usá-la em suas ações; inclusive, respondendo pelos seus atos irracionais, uma vez que agir”.

Já Frédéric Bastiat é apresentado como alguém que tem “a clara preocupação de que o Estado não estenda a sua atuação para além dos direitos de cada um, visto que, para o autor, a lei se torna pervertida ao assumir postura tirana, um terror que ela mesma deveria combater”.

A decisão de Romeu Zema (Novo) beneficiará cerca de 382 mil alunos do ensino médio. Esses jovens terão a oportunidade de descobrir que existe vida inteligente fora da esquerda.

Abaixo, alguns frases célebres e Ayn Rand e Frédéric Bastiat

Ayn Rand (1905-1982)

“A menor minoria na Terra é o indivíduo. Aqueles que negam os direitos individuais não podem se dizer defensores das minorias.

“Através dos séculos existiram homens que deram os primeiros passos, por novas estradas, armados com nada além de sua própria visão”.

“Você pode ignorar a realidade, mas não pode ignorar as consequências de ignorar a realidade”.

“A civilização é o avanço de uma sociedade em direção à privacidade. O selvagem tem uma vida pública, regida pelas leis de sua tribo. Civilização é o processo de libertar o homem dos outros homens”.

“Sentir pena dos culpados é trair os inocentes”.

Frédéric Bastiat (1801-1850)

“Todos querem viver às custas do Estado e se esquecem que o Estado vive às custas de todos”.

“Quando o saque torna-se um modo de vida para um grupo de homens, eles criam para si próprios, no decorrer do tempo, um sistema jurídico que o autoriza e um código moral que o glorifica”.

“Não esperar senão duas coisas do Estado: Liberdade e Segurança, e ter bem claro que não se poderia pedir mais uma terceira coisa, sob o risco de perder as outras duas.”

“Nada entra no tesouro público em benefício de um cidadão ou de uma classe sem que outros cidadãos e outras classes tenham sido forçados a contribuir para tal.”

“E o que são nossas faculdades senão um prolongamento de nossa individualidade? E o que é a propriedade senão uma extensão de nossas faculdades?”


, Revista Oeste