A médica oncologista e imunologista Nise Yamaguchi ficou conhecida pela coragem de defender o uso da hidroxicloroquina e a importância do tratamento precoce no combate à COVID-19, em entrevista exclusiva à TV Jornal da Cidade Online, criticou a politização em torno da doença, e ainda abordou outros temas, como as vacinas que estão sendo produzidas contra o vírus e a eficácia do lockdown.
Dra. Nise também colocou em xeque o número de 100 mil mortos por COVID-19 no Brasil, afirmando que é muito difícil determinar com precisão o número de óbitos:
“Não houve um diagnóstico preciso em relação à origem real do vírus. Em vários momentos foram pressupostos que havia um coronavírus, já que não temos um número de testes suficientes, muitos dos pacientes não foram verdadeiramente confirmados se estavam com coronavírus ou não. Mas o fato é que estamos frente a uma pandemia. O Brasil vem enfrentando dificuldades, os governos não estão se entendendo adequadamente, estamos com assimetria de condutas entre diversos estados, prefeituras e mesmo com relação ao governo federal também”, apontou a médica.
Vírus chinês: perseguições a médicos e politicagem
A médica criticou duramente a politicagem em torno da doença:
“O que a gente encontrou nessa pandemia foram muitos jogos políticos, interesses econômicos, muitas questões que vieram veladas, como fossem ciência, mas que estavam revestidas de outras situações. O que o país precisa é de cada vez mais transparência e justiça social”, ressaltou.
Pela sua postura em defesa da vida, Dra Nise sofreu muitas perseguições, mas seguiu batalhando em prol dos pacientes:
“Sempre previ que o assassinato de reputação pudesse acontecer dentro de um país onde a ética nem sempre é o ponto mais presente. Porém, tudo na vida que a gente faz pensando no bem das pessoas tem um significado muito grande. Quando fazemos medicina, estamos à disposição da população para que ela possa ser cuidada. Esse cuidado sempre permeou minha conduta ao longo desses quase 40 anos de carreira”, completou a médica.
Assista a entrevista: