sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Marco Aurélio mostra como um ministro deve agir! Um fio de esperança no STF, escreve Frederico "Fred" Rodrigues (vídeo)

 

E as críticas de Marco Aurélio aos atos ultrajantes de seus colegas, nem sequer podem ser encaradas como um posicionamento deste em favor do presidente Bolsonaro. Por várias vezes o ministro já tornou públicas suas discordâncias com o atual chefe do executivo.

Ou seja, as falas de Mello sobre os notórios exageros de seus colegas de corte contra brasileiros e contra o governo federal, tem um peso gigantesco.

Além disso, Marco Aurélio Mello é o 2° ministro mais antigo atualmente no STF, ele tem experiência suficiente para saber quando a corte está sendo usada como instrumento de perseguição política. O ministro tem sido a voz da razão, ainda que solitária, diante de um autoritarismo sem precedentes na história brasileira por parte do judiciário.

Já atacou o inquérito inconstitucional das “Fake News”, utilizado para perseguir críticos do STF (apreendendo equipamento de trabalho de jornalistas e impedindo que estes tenham acesso aos autos do processo).

Criticou publicamente o fato de Alexandre de Moraes ter sido escolhido a dedo por Dias Toffoli para ser relator do famigerado inquérito, quando a relatoria deveria ter sido definida por sorteio.

Marco Aurélio ainda criticou o STF por querer o Ministério da Justiça a produzir relatório de inteligência, quando a corte decidiu impedir a continuidade da colheita de informações sobre simpatizantes do grupo terrorista Antifa.

Enfim, com todas as ressalvas que tenhamos em relação às suas decisões do passado, no que diz respeito à defesa da liberdade de expressão, Marco Aurélio Mello tem sido um gigante.

E sua grandiosa atuação é um sermão humilhante aos seus colegas de corte que insistem em utilizar as suas posições de poder para fazer com que brasileiros se curvem às suas ordens. Marco Aurélio foi claro, a oposição está utilizando o Supremo Tribunal Federal como instrumento para impedir o Presidente de governar o Brasil.

Em sua última entrevista, o ministro foi além. Disse que:

“O presidente foi eleito com 57 milhões de votos. É o presidente de todos os brasileiros. O passado dele, o que ele disse na tribuna da Câmara, não se confunde com a atuação como chefe do Executivo. A meu ver, ele vem atuando como se deve atuar, deixando inclusive os ministros auxiliares trabalharem. Temos que aguardar e ver com bons olhos a direção do país”.
“É preciso deixar o presidente trabalhar”, completou.

Num recado claro aos perdedores de 2018 que se fingem de defensores da democracia para impedir que a vontade de 57 milhões de brasileiros, seja feita. Luis Barroso, Celso de Melo, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli e todos os outros que atuam ou já atuaram para promover a censura e a perseguição de seus críticos, ou que dão declarações agressivas contra o Executivo quase que diariamente, têm muito o que aprender com Marco Aurélio Mello.

Não é porque estão todos no mesmo lugar, que todos possuem o mesmo nível.

Confira:

Frederico "Fred" Rodrigues

Escritor, Empresário e Comentarista Político. 
Membro fundador da Frente Conservadora de Goiânia e Membro da Direita Goiás

Jornal da Cidade