quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Integrante da facção do STF, Barroso vira chacota nas redes

 #BarrosoPalhaco está nos ‘trending topics’ do Twitter

depois de

A internet não perdoa - Barroso foi indicado ao STF pelo covil do Lula. Antes, foi advogado do terrorista Cesare Battisti

Foto: JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL

“O Brasil tem um presidente que defende a ditadura”, declarou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, em evento promovido pela Fundação Fernando Henrique Cardoso, na quarta-feira 26. A fala gerou polêmica. 

E as redes sociais não perdoaram o juiz, que chegou ao STF via covil do Lula. Internautas recordaram que o magistrado é a favor do inquérito aberto pela Corte que apura supostas fake newsconsiderado inconstitucional por juristas

A medida já derrubou perfis de direita e levou à prisão apoiadores do presidente Jair Bolsonaro

Conforme lembrou o colunista de Oeste J.R. Guzzo, essa investigação foi instaurada sem um fato específico, sem que ninguém fosse formalmente acusado e em um foro inadequado para julgar os casos, já que os ministros figuram como supostas vítimas das fake news

Além disso, o STF não pode abrir uma investigação.

Barroso foi 'advogado' do terrorista italiano Cesare Battisti e cometeu o desatino de afirmar que a Itália era uma ditadura nos anos 1970. 

Redes

O jornalista Guilherme Fiúza, que também escreve para a Oeste, afirmou na rádio Jovem Pan que o ministro do STF é um “palhaço e mentiroso”. 

Dessa forma, as redes aproveitaram para subir no Twitter a hashtag #BarrosoPalhaco

Neste momento, ela está no primeiro lugar dos trending topics ao somar mais de 16 mil engajamentos. 

Entre as interpelações feitas na internet estão: “Aponte em que nosso presidente é ditador, Barroso”; “Quer fazer política, ministro? Então, se candidate”; “E o inquérito das fake news que o sr. defende?”. 

A campanha anti-Barroso está com desempenho positivo no Google. 

Oeste monitorou que a predição por conteúdos de veículos conservadores acerca do tema têm mais chances de serem encontrados na plataforma de buscas que material publicado pela imprensa tradicional. 

A versão que se estabelece está disparadamente mais para o lado do presidente Bolsonaro que do ministro.


Leia também o artigo de J.R. Guzzo “STF, um partido político”, publicado na edição n° 22 de Oeste

Com informações da Revista Oeste