segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Fiocruz fez campanha para angariar doações na pandemia e agora gasta R$ 700 mil com brindes e homenagens

A Fundação Fiocruz dá um péssimo exemplo. Lastimável e inaceitável. Após fazer campanha para receber doações na pandemia, dinheiro que deveria ser implementado no combate ao coronavírus, a entidade pretende ‘torrar’ R$ 700 mil em ‘material para festividades e homenagens’. O edital divulgado inclui bolsas, pastas e até squeezes (garrafinhas de carregar água). A lista de compras: 9.300 unidades do “broche castelinho”, referência ao estilo do prédio do órgão no Rio, em forma de castelo, por 24.000 reais. 13.800 squeezes de plástico, a 52.000 reais. E o item mais caro: 29.700 bolsas do tipo ecobag de lona, a um custo de 324.000 reais. Eis a justificativa para a farra: “Considerados uma ferramenta de comunicação, os eventos contribuem para aumentar o nível de compreensão da sociedade, ou de grupos específicos selecionados, sobre as políticas públicas e temas específicos em destaque”. Absurdo! A Fiocruz é presidida pela socióloga Nísia Trindade Lima, que foi escolhida para o cargo pelo então presidente Michel Temer. O seu mandato termina no final deste ano. Jornal da Cidade