Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro terá de formar um novo colegiado, o que dará mais tempo para o governador apresentar sua defesa
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), e ex-advogado do covil do Lula, ministro Dias Toffoli, atendeu a um pedido da defesa de Wilson Witzel (PSC-RJ), na noite da segunda-feira 27. Dessa forma, foi dissolvida a comissão especial que analisa o processo de impeachment do governador do Estado.
Suspeito de envolvimento no Covidão, Witzel queixava-se da falta de defesa e da presença de aliados no comitê que decidiu pela abertura de seu processo de impedimento. Toffoli considerou válido o argumento da defesa de que não houve proporcionalidade na formação da comissão.
Agora, os deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) terão de formar uma nova comissão. Em síntese, o governador ganha mais tempo para tentar se livrar da forca. “Defiro a medida liminar, desconstituindo-se assim a comissão especial formada”, escreveu Toffoli na decisão.
Conforme noticiou Oeste, acionar o STF era um dos planos de Witzel para salvar seu mandato. Além disso, ele reconduziu à Casa Civil, na semana passada, o ex-secretário André Moura, que tem bom trânsito na Alerj. A ideia é articular-se com os parlamentares e anular o impeachment.
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