Monitor das Doações Covid-19 foi criado em março de 2020 para acompanhar e mapear as doações em prol do combate à pandemia
Movimento nas ruas do centro de Florianópolis (SC), na manhã desta terça-feira
Foto: Eduardo Valente/ISHOOT/Estadão Conteúdo
Foto: Eduardo Valente/ISHOOT/Estadão Conteúdo
As doações feitas no Brasil para ações de combate ao novo coronavírus ou auxílio a populações mais atingidas pela pandemia chegaram ontem aos R$ 6 bilhões.
Os dados do Monitor das Doações revelam que o país atingiu um recorde de recursos destinados à saúde e projetos sociais desde março deste ano.
A área de saúde foi, disparado, a que mais recebeu dinheiro: 78% do total. Na sequência, os segmentos de assistência social, com 17%, e educação, com 5%.
Entre as doações, 58% foram feitas diretamente a pessoas jurídicas, 24% a instituições e fundações e 10% a pessoas físicas. Do total doado, 56% foi em dinheiro.
Foto: Reprodução/Monitor das Doações Covid-19
Em quatro meses, foram contabilizados mais de 460 mil doadores, com 511 campanhas e 120 lives para arrecadar fundos.
O maior montante doado veio das empresas, que contribuíram com R$ 4,8 bilhões, ou 82% do total.
O setor financeiro foi o protagonista. Em seguida vieram as lives e campanhas com 8%, indivíduos e famílias com 4%, fundações, institutos e fundos patrimoniais também com 4%. O restante se dividiu entre fundos filantrópicos, administração pública, sindicatos, cooperativas e igrejas.
O Monitor das Doações Covid-19 foi criado em março de 2020 pela Associação Brasileira dos Captadores de Recursos para acompanhar e mapear as doações feitas em prol do combate à pandemia.
Afonso Marangoni, Revista Oeste
