quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Relator vota por aumentar para 17 anos a pena de Lula, maior ladrão da República, no caso do sítio; acompanhe


Os desembargadores da 8ª TRF-4 julgam nesta quarta-feira, 27, a apelação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do sítio de Atibaia – no qual o petista foi condenado a 12 anos e 11 meses de prisão. O julgamento chegou a ser suspenso, foi remarcado, e depois mantido por ordem do ministro do STF Edson Fachin. O primeiro a concluir seu voto foi o desembargador João Pedro Gebran Neto, que negou todas as preliminares e o pedido de anulação da sentença de Lula

Gebran Neto, Thompson Flores e Leandro Paulsen apreciaram o mérito da apelação, abordando questões preliminares, entre elas a das alegações finais apresentadas na ação penal que condenou Lula pela segunda vez. O tópico tem relação com o recente entendimento, do Supremo Tribunal Federal, de que os réus delatados devem falar depois dos delatores.

Na parte da manhã, Gebran Neto e Maurício Gotardo Gerum leram seus pareceres, assim como os advogados de defesa. Cristiano Zanin, que representa o ex-presidente Lula, afirmou que a acusação havia construído apenas uma narrativa. "Mas sem elementos concretos sobre suspostos ilícitos ocorridos na Petrobrás", completou.

Também se manifestaram as defesas do advogado Roberto Teixeira, Fernando Bittar, o proprietário formal do sítio de Atibaia, e do pecuarista José Carlos Bumlai, condenado sob acusação de ter comandado uma reforma no valor de R$150 mil no sítio. A leitura final das sentenças será feita apenas na parte da tarde.

Acompanhe aqui:  


ACOMPANHE AO VIVO


  • 16h45
    27/11/2019
    Paulsen diz que Lula se valia do uso do sítio agindo "como se proprietário fosse" e que há diversos elementos de prova nesse sentido. 
  • 16h34
    27/11/2019
    Paulsen vai finalizando seu voto. Ele faz considerações sobre o crime organizado transnacional. 
  • 16h32
    27/11/2019
    Leandro Paulsen nega revisão processual na questão das alegações finais. 

  • 16h26
    27/11/2019
    Paulsen repete que a defesa de Lula teve todo o direito de apresentar suas alegações e nega haver prejuízos ao ex-presidente. 
  • 16h16
    27/11/2019
    Relembre: 
    O sítio pertence a Lula?
    Oficialmente o imóvel está registrado em nome de Fernando Bittar, filho do amigo de Lula e ex-prefeito de Campinas, Jacó Bittar. Mas, de acordo com a investigação, Lula e família viajaram 111 vezes ao sítio desde 2012, o que foi um dos indícios de que o petista foi beneficiado pelas reformas.
  • 16h14
    27/11/2019
    Paulsen se negou a comentar a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a segunda instância. 
  • 16h12
    27/11/2019
    Paulsen afirma que a ampla defesa dos réus tem sido garantida. 
  • 16h10
    27/11/2019
    Em tempo:

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondeu ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que o acusou de incentivar “confusão” e de chamar “todo mundo para quebrar a rua” em protestos contra o governo Jair Bolsonaro

    “Eu participo da política desde 1975 e vocês nunca me viram incitando quebra-quebra”, se afirmou Lula, para quem “o povo tem direito de se manifestar”. 


  • 16h05
    27/11/2019
    Paulsen diz que os réus tiveram a possibilidade de se defenderem com recursos, habeas corpus e o "franco acesso" às instâncias judiciais.

    "Foi um processo liso, limpo, que pode ter suas conclusões contrastadas pelos advogados, mas que se legitima pelo seu próprio procedimento e pela fundamentação trazida". 
  • 16h03
    27/11/2019
    Leandro Paulsen dá início a seu voto 
  • 15h53
    27/11/2019
    O próximo a votar é Leandro Paulsen, mas antes falam mais advogados. 
  • 15h52
    27/11/2019
    Após a conclusão do voto de Gebran, o advogado de Lula, Cristiano Zanin, rebate os argumentos do relator. 
  • 15h48
    27/11/2019
    Relembre: Lula pode ser preso após esse julgamento?
    Não. O Supremo decidiu recentemente que réus só devem começar a cumprir pena quando se esgotarem as possibilidades de recurso, e não mais após uma condenação em segunda instância. 


  • 15h43
    27/11/2019
    Gebran decidiu aumentar a pena do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para 17 anos e 1 mês. Antes, na primeira instância, era de 12 anos e 11 meses de prisão.  


  • 15h41
    27/11/2019
    Gebran diz que as responsabilidades dos envolvidos no caso são muito elevadas. 

O Estado de São Paulo