A pasta da ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, abriga desde quarta-feira a ex-deputada Tia Eron (PRB) , conhecida por dar o voto decisivo para a cassação do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, que foi nomeada para comandar a Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres. Além dela, a ex-deputada Rosinha da Adefal (PTB) foi nomeada secretária-adjunta da repartição.
Outros dois políticos que não conseguiram mandatos nas urnas, mas estão trabalhando na gestão Bolsonaro, são os tucanos Guilherme Teophilo e Dra. Mayra. Eles concorreram ao governo e ao Senado, pelo Ceará, em 2018. O militar é o atual secretário nacional de Segurança Pública no Ministério da Justiça, de Sergio Moro. Já a médica é secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde no Ministério da Saúde.
Os ex-deputados Lelo Coimbra (MDB) e Osmar Junior (PSL) também conseguiram cargos. O emedebista capixaba é secretário Especial do Desenvolvimento Social no Ministério da Cidadania e o correligionário de Bolsonaro no PSL é assessor da Secretaria-Executiva do Ministério da Educação.
Os cinco políticos restantes foram para a assessoria na Casa Civil. Quatro deles para auxiliar na articulação política do Planalto com a Câmara e o Senado. Os admitidos foram os ex-deputados Victório Galli (PSL), Marcelo Delaroli (PR), Laudívio Alvarenga (Pode), Carlos Mannato (PSL) e o ex-senador Paulo Bauer (PSDB).
Victor Farias, O Globo