quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Bolsonaro poderia cortar verbas oficiais para a imprensa, em vez de arengar pontualmente com a Folha. Encara essa, capitão!

Há muito defendemos que o governo, qualquer governo, e em todos os níveis, elimine a indecente farra com dinheiro público em publicidade nos jornais, revistas, rádio e TVs.

Deve ser obrigatória apenas a publicação legal. Que é lei.

Publicidade é um caminho largo para a corrupção. Não imaginem que a lavagem de dinheiro ocorre apenas nas campanhas eleitorais. As agências de publicidade lavam dinheiro 365 dias...

O mensalão de Lula foi escancarado, porque ele ultrapassou todas as fronteiras. Não foram só os políticos que se locupletaram. Jornalistas participaram do banquete. Amorais, atacavam os adversários do governo.

Os blogs sujos que explodiram durantes os governos corruptos de Lula e Dilma - os anteriores também eram, em menor escala - são emblemáticos.

No Roda Viva, o ex-presidente do PT, Rui Falcão, teve a cara de pau de relacioná-los sem constrangimento.

Àquela altura, Lula não havia sido processado, condenado e preso, como o maior ladrão da Lava Jato.

Com Lula impune, Falcão acenava à corrupção. Seus comparsas se sentiam estimulados a engrossar a roubalheira.

Na coluna desta quarta-feira, Carlos Brickmann revela que "é totalmente favorável ao corte de verbas oficiais para a imprensa".

"O correto", acrescenta Brickmannn, "é suspender de vez a publicidade oficial, excetuando-se os anúncios legalmente obrigatórios, e as mensagens de utilidade pública vacinações, interrupção de serviços essenciais, não mais do que isso. Cada publicação que viva de seus próprios recursos. Mas quem tem coragem de cortar essa verba tão parecida com gentileza oficial?"

É isso!

Infelizmente, os grandes grupos de comunicação não consideram interromper essa prática velhaca de receber enormes somas de dinheiro do povo, que poderiam ser aplicadas em causas nobres, como educação, saúde, segurança e infraestrutura.

Como lembrou Brinckmannn, que governo terá a 'coragem de cortar essa verba tão parecida com gentileza oficial?'

Bolsonaro poderia cortar verbas oficiais para a imprensa, em vez de arengar pontualmente com a Folha.

Encara essa, capitão!