O dólar fechou a quinta-feira vendido a 4,12 reais, o maior valor desde janeiro desde 2016. Foi o sétimo pregão consecutivo de alta, impulsionado pela combinação da tensão com o cenário eleitoral interno e questões externas, como a disputa comercial entre Estados Unidos e China e a crise financeira turca.
Levantamento feito por Einar Rivero, gerente de relacionamento institucional da Economatica, mostra que o real é a terceira moeda que mais perdeu valor em relação ao dólar neste ano: 23,12% até esta quinta-feira. Só ganha do peso argentino e da lira turca, que se desvalorizaram 62,43% e 59,21%r, respectivamente.
O rublo russo, também muito sujeito a turbulências financeiras, perdeu 17,71% de valor neste ano, menos que o real.
Entre os motivos que têm tensionando o mercado estão as pesquisas eleitorais que mostram a possibilidade de um segundo turno sem o candidato Geraldo Alckmin, considerado o mais reformista. As pesquisas mostram ampla vantagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seguido por Jair Bolsonaro.
De acordo com os analistas, em momentos de incerteza os investidores tendem a buscar investimentos de segurança, caso do dólar.
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