segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Start-up envia dinheiro para o exterior sem tirá-lo do país

Fernanda Perrim - Folha de São Paulo


Léo Burgos - 09.jun.2014/Folhapress
Serviços para remessa de dinheiro driblam taxas bancárias
Serviços para remessa de dinheiro driblam taxas bancárias


A Transferwise desenvolveu um algoritmo que funciona como uma espécie de Tinder (aplicativo de relacionamento) cambial, casando a necessidade de dólares de um brasileiro com a de reais de um americano, por exemplo.

Se uma pessoa física no Brasil precisa enviar US$ 30 aos EUA, ela vai depositar cerca de R$ 100 na conta brasileira da Transferwise. 

Enquanto isso, um americano que quer enviar R$ 100 ao Brasil deposita US$ 30 na conta americana da empresa.

Com a quantia em cada uma das contas, a start-up
faz os recursos chegarem
aos destinatários.

Um problema desse sistema, porém, é quando há grande fluxo em um sentido, e não no outro, o que aumenta o tempo de espera para a efetivação da transação.

A Transferwise está no país desde o início do ano e tem autorização do BC para atuar no mercado de câmbio.

Ela cobra 2,5% de tarifa sobre o valor enviado, no qual está embutida a taxa de 0,38% de IOF exigida pela legislação. A quantia é depositada por boleto bancário.

Há duas limitações: as transferências só podem ocorrer entre pessoas físicas e brasileiros podem enviar no máximo o equivalente a
R$ 10 mil por transação