Léo Pinheiro detalha outro tema sob investigação da Lava Jato: a guarda de caixas contendo bens que supostamente pertencem a Lula. O empreiteiro dá detalhes da negociação, na delação ignorada por Rodrigo Janot.
"No ano de 2010, quando Lula ainda exercia o mandato presidencial, compareci ao Instituto Lula para uma reunião pedida por Paulo Okamoto. Nessa conversa, falamos sobre o interesse da OAS em aumentar a sua participação em negócio internacionais, oportunidade em que Okamoto afirmou que Lula poderia ajudar a empresa por meio de sua influência junto a diversos governantes estrangeiros. Okamoto me solicitou que custeasse a armazenagem de uma grande quantidade de bens pessoais do então presidente (...) visando a contar com a influência de Lula nos negócios internacionais, concordei. O valor mensal era de 21.536,84 reais.