DANIELA LIMA
VALDO CRUZ
UOL
VALDO CRUZ
UOL
Se o Senado aprovar a abertura do processo de impeachment contra Dilma Rousseff e Michel Temer assumir a Presidência, a equipe do atual vice terá de trazer, segundo auxiliares, nomes de peso principalmente nas áreas econômica e social.
Na primeira, para mudar o clima de pessimismo e tirar o país da recessão. Na segunda, para indicar que os programas sociais serão melhorados, e não cortados.
Para a economia, Temer tem dois nomes que, na sua avaliação, já melhorariam de saída as expectativas dos agentes econômicos e resolveriam boa parte dos problemas só com suas credenciais.
Armínio Fraga, que seria o ministro da Fazenda se Aécio Neves tivesse ganhado a eleição, e Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central nos dois mandatos de Lula.
O primeiro tem dito que não está disposto a aceitar, mas Temer ainda não desistiu de tê-lo em sua equipe.
Também está cotado o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB).
Na área social, um dos nomes citados é o do economista Ricardo Paes de Barros. Nessa área, por sinal, a equipe de Temer já vinha preparando medidas para se contrapor ao discurso petista de que Temer pode representar ameaça aos avanços sociais dos governos Lula e Dilma.
Um nome dado como certo num futuro governo Temer é o do ex-ministro Eliseu Padilha, fiel escudeiro do vice e um dos principais articuladores da estratégia para aprovar o processo de impeachment contra Dilma.
Ele é cotado para assumir a Casa Civil ou a Secretaria de Governo, integrando a equipe palaciana de Temer. Outro nome que deve ocupar um ministério e fazer parte do grupo de assessores diretos do peemedebista é o de Moreira Franco, que esteve com o vice desde o início das articulações contra Dilma.
O senador José Serra (PSDB-SP) também deve ter lugar no ministério. O tucano gostaria de participar da área econômica, ocupando, por exemplo, o Planejamento, mas a equipe de Temer prefere que ele vá para a Saúde.
Serra foi o tucano que desde o início esteve ao lado do vice-presidente, dando sugestões até de medidas para um eventual futuro governo.
Os tucanos, porém, não pretendem participar de um futuro ministério em nome do partido. A expectativa do PSDB é apoiar o governo Temer e liberar nomes para aceitarem convites do vice, mas não em caráter oficial.
Para a Justiça, Temer quer um perfil semelhante ao dos ex-ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Carlos Ayres Britto e Carlos Velloso. O primeiro faz parte da lista de favoritos.
Para o Banco Central, está cotado o ex-diretor Ilan Goldfajn, que hoje chefia a área econômica do Itaú.
Muito próximo de Temer, Nelson Jobim foi cotado para a Justiça, mas seu nome perdeu força porque ele advogou para empreiteiras envolvidas com o esquema de corrupção na Petrobras, investigado na Lava Jato. Ele deve, porém, participar de um futuro governo do peemedebista.
Nas Relações Exteriores, a preferência do vice é por um diplomata de carreira.
Nes- sa linha, um dos indicados é o embaixador Sergio Amaral, que foi ministro de FHC.
Na primeira, para mudar o clima de pessimismo e tirar o país da recessão. Na segunda, para indicar que os programas sociais serão melhorados, e não cortados.
Para a economia, Temer tem dois nomes que, na sua avaliação, já melhorariam de saída as expectativas dos agentes econômicos e resolveriam boa parte dos problemas só com suas credenciais.
Armínio Fraga, que seria o ministro da Fazenda se Aécio Neves tivesse ganhado a eleição, e Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central nos dois mandatos de Lula.
O primeiro tem dito que não está disposto a aceitar, mas Temer ainda não desistiu de tê-lo em sua equipe.
Também está cotado o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB).
Na área social, um dos nomes citados é o do economista Ricardo Paes de Barros. Nessa área, por sinal, a equipe de Temer já vinha preparando medidas para se contrapor ao discurso petista de que Temer pode representar ameaça aos avanços sociais dos governos Lula e Dilma.
Um nome dado como certo num futuro governo Temer é o do ex-ministro Eliseu Padilha, fiel escudeiro do vice e um dos principais articuladores da estratégia para aprovar o processo de impeachment contra Dilma.
Ele é cotado para assumir a Casa Civil ou a Secretaria de Governo, integrando a equipe palaciana de Temer. Outro nome que deve ocupar um ministério e fazer parte do grupo de assessores diretos do peemedebista é o de Moreira Franco, que esteve com o vice desde o início das articulações contra Dilma.
O senador José Serra (PSDB-SP) também deve ter lugar no ministério. O tucano gostaria de participar da área econômica, ocupando, por exemplo, o Planejamento, mas a equipe de Temer prefere que ele vá para a Saúde.
Serra foi o tucano que desde o início esteve ao lado do vice-presidente, dando sugestões até de medidas para um eventual futuro governo.
Os tucanos, porém, não pretendem participar de um futuro ministério em nome do partido. A expectativa do PSDB é apoiar o governo Temer e liberar nomes para aceitarem convites do vice, mas não em caráter oficial.
Para a Justiça, Temer quer um perfil semelhante ao dos ex-ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Carlos Ayres Britto e Carlos Velloso. O primeiro faz parte da lista de favoritos.
Para o Banco Central, está cotado o ex-diretor Ilan Goldfajn, que hoje chefia a área econômica do Itaú.
Muito próximo de Temer, Nelson Jobim foi cotado para a Justiça, mas seu nome perdeu força porque ele advogou para empreiteiras envolvidas com o esquema de corrupção na Petrobras, investigado na Lava Jato. Ele deve, porém, participar de um futuro governo do peemedebista.
Nas Relações Exteriores, a preferência do vice é por um diplomata de carreira.
Nes- sa linha, um dos indicados é o embaixador Sergio Amaral, que foi ministro de FHC.
Colaboraram AGUIRRE TALENTO e GRACILIANO ROCHA, de Brasília