Os valentes falam em criar um novo partido, mas,
primeiro, querem salvar o mandato de Dilma e
ver o que acontece com a legenda nas eleições
municipais... Quanta limpeza!!!
Ah, então tá. Vinte e seis dos 57 deputados do PT estariam pensando em deixar a sigla para fundar uma nova legenda. Isso aconteceria depois das eleições municipais. O cérebro da operação é Tarso Genro… Xiii!!! Eu jamais me esquecerei de que ele é o autor de um livro chamado “Lênin: Coração e Mente”. Merecia o Prêmio Jabuti de Ficção: encontrou um coração em Lênin…
No movimento, estão beldades morais ou intelectuais do partido como Marco Maia (RS) — aquele do apartamento de Miami — e Maria do Rosário (RS), aquela que diz qualquer coisa e que acha Cuba um exemplo de direitos humanos…
Consta que todos eles elegeram como prioridade “assegurar o mandato de Dilma”. Vão pensar no novo partido só depois. Bem, já deu para perceber a moralidade com que pode nascer a eventual legenda.
Ah, sim: também vão esperar as eleições municipais. Entendi: se Dilma sobreviver, se o partido não se esfarelar no pleito, se Lula conseguir tomar conta do governo etc., então eles vão ficando. A vontade imperiosa de ser decente obedece a certo rigor pragmático, né?
Os mais moços talvez não se lembrem, mas atualizo a memória: quando explodiu o mensalão, em 2005, Tarso lançou um movimento que chamava de “refundação” do PT. Lula deu-lhe um cala-boca, o homem se calou e, meses depois, também ele aderiu à chacrinha de que aquilo tudo não passava de um movimento… golpista!!!
Então ficamos assim: se a coisa ficar feia mesmo, essa gente pretende se livrar da própria biografia e tirar o PT das costas. Se, no entanto, Dilma se salvar, o partido se reerguer e Lula se viabilizar, então eles ficam.
Eis a moral petista, diacho! Sair do PT pra quê?
É evidente que isso parece ser um esforço para criar um PT Limpinho: o PTL! Como se fosse possível!
