Edição 2385
6 de agosto de 2014 "Eu perguntei quem é o autor dessas perguntas. 80% é (sic) do Marcos Rogério (assessor da liderança do governo no Senado). O Carlos Hetzel (assessor da liderança do PT) fez alguma coisa; o Paulo Argenta (da secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República) fez outras. As do Gabrielli eu digitalizei e passei para Graça (Foster, presidente da Petrobras). Chamaram ele (Nestor Cevero) e deram um curso a ele, media training).
José Eduardo Barrocas - em gravação, o chefe do escritório da Petrobras em Brasília revela a armação.
Não é surpresa para os brasileiros que a gangue que assumiu o governo federal no dia 1º de janeiro de 2003 praticou todos os desatinos que a mídia vem denunciando desde o mensalão.
E não parece disposta a se intimidar. Dilma, como Lula, deve imaginar que é inimputável.
Alguns dos principais auxiliares de Lula e Dilma estão presos e outros ainda esperam que a Justiça os condene e os mande para a prisão. Também.
Muitos inexplicavelmente, como Palocci, vão sendo inocentados, apesar da gravida dos crimes cometidos.
Outros, como Rosemary Noronha e Erenice Guerra, aguardam que a Justiça, com a morosidade habitual nos casos dos processos de poderosos, tome uma decisão. Entrementes, estão por aí ´operando`.
Como têm Lula e Dilma na mão, os processos foram devidamente parar na última gaveta.
O episódio da CPI da Petrobras mostra que Lula e Dilma parecem se lixar para as denúncias, pois a cada momento cometem novos crimes. Alguns bagrinhos, como o deputado petista Luiz Moura, às vezes são jogados às feras para preservar o comando da quadrilha.
Quem sabe agora, as revelações de José Eduardo Barrocas, o chefe do escritório da Petrobras em Brasília, anime outros integrantes do lulismo a falar.
Lula e Dilma certamente não estão dormindo...