Blog Ricardo Setti - Veja
Post do leitor e amigo do blog Moacir 1
O MITO DA SAÚDE EM CUBA

Eu conheço Cuba e jurei jamais por os pés de novo naquele inferno. Cuba é uma prisão a céu aberto. Um cortiço caindo aos pedaços. Um horror onde todos são exatamente iguais fazendo tudo exatamente igual, todos os iguais dias da pobre vida deles.
Fidel ali matou a diversidade e a criatividade que caracterizam a espécie humana. Aquela gente já nasce condenada à prisão perpétua.
Falar com um cubano é uma experiência interessante. Eles falam olhando pros lados, virando a cabeça para trás.
Vivem vigiados. Convivem com o medo. Têm várias caras: uma oficialista que louva a Revolução; uma assustada, que implora aos turistas e outra desesperada com que nos confessa entre suas quatro paredes o pesadelo em que vive.
Os cubanos não comem carne. Quando têm sorte, recebem 250 gramas de frango, que significa a ração mensal de proteína. Cubanos ganham em média 20 dólares por mês… médicos ganham isso.
Milhões de cubanos são mendigos profissionais. Abordam os turistas e imploram dinheiro, camisetas, desodorantes, sabonetes, CDs, revistas, livros, absorventes higiênicos…
Lá o mercado negro suaviza a existência. Adolescentes de ambos os sexos se prostituem por uns míseros dólares para turistas socialistas degenerados, fãs de Michael Moore e do Che. E tais dólares podem significar para as famílias daquelas quase crianças a diferenca entre a vida e o inferno.
A blogueira Yoani Sánchez há anos denuncia a farsa da excelência da medicina cubana. Segunda ela, um médico tem que diagnosticar, usando basicamente as mãos, seja uma fratura ou uma hemorragia interna. Não há equipamentos suficientes, máquinas para exames de imagem, medicamentos.
Um estudante de Medicina tem direito a usar um computador durante uma hora por mês. Nos hospitais, feitos para o POVO, as famílias dos doentes precisam levar seus próprios lençóis, toalhas, alimentos, água, produtos de asseio pessoal e de limpeza, e até colchões.
Há remédios de última geração, mas são os enviados pelos parentes exilados. Os membros da nomenklatura, os amigos dos “donos da Ilha” e os turistas endinheirados, porém, vão mesmo é para centros de primeira, até luxuosos e tão distante do cubano comum como o planeta Marte — tais como o CIMEQ (Centro de Pesquisas Médico-Cirúrgicas), a Clínica Central Cira García, o CIREN (Centro Internacional de Restauração Neurológica) ou o Hospital Clínico-Cirúrgico Hermanos Ameijeiras.
Vejam o vídeo aí. É nessas condições que trabalham os escravos de jaleco.
Então, infelizmente, se derem a esses profissionais mil dólares por mês, como pretende o governo, SIM, eles ficarão escravizados por aqui. A escravidão brasileira é melhor que a prostituição de um filho, por exemplo. Em caso de deserção dos pais, o filho poderá, além do mais, vir a ser perseguido.
Mas a questão não é essa. A questão é que somos uma Nação.
Temos Leis. Trabalhistas inclusive. Pago todos os encargos trabalhistas que esse Desgoverno povoado de vigaristas me determina pagar.
Encargos trabalhistas são tributos sobre a folha salarial e despesas com previdência e seguridade social arcadas pelo empregador. O alto nível dos encargos trabalhistas no Brasil aumenta o custo da mão de obra em 100% e, consequentemente, os custos de produção de bens e serviços. Impede crescimento e investimento.
Por que eu, brasileiro, pago meus encargos trabalhistas e o Desgoverno do Brasil, por sua vez, NÃO PAGA OS DELE?
Os cubanos não são animais, não são reses marcadas com a marca dos Castros. Não são máquinas para serem alugadas. São gente e deveriam ser livres. São profissionais trabalhando para o Governo do Brasil.
É ILEGAL, ALÉM DE IMORAL, MANTER ESSES MÉDICOS NO BRASIL SEM LHES REGULARIZAR A RELAÇÃO DE TRABALHO.
Se o Ministério Público permitir tal absurdo, é melhor que rasguemos a Constituição deztepaiz! Já seremos, também nós, cubanos numa Ditadura Petista.
Vejam também o depoimento de um médico cubano que esteve em missão na Venezuela e hoje é asilado no Brasil:
