sábado, 30 de abril de 2016

Expelida do Palácio do Planalto, Dilma ´trambique` vai transferir o covil para o Palácio da Alvorada. E nós continuamos a bancar os corruptos...

Com Blog do Lauro Jardim - O Globo
Guilherme Amado


Dilma terá 'QG da resistência' no Palácio da Alvorada


Marcelo Camargo
Dilma Rousseff vem organizando um grupo de assessores para trabalhar com ela no Palácio do Alvorada durante o provável afastamento de até 180 dias, após o Senado abrir o processo de impeachment.
Depois do período remunerado de quarentena, grande parte dos assessores vai trabalhar pro bono.

Associação de delegados pede assinaturas por autonomia da Polícia Federal

Dyelle Menezes - Contas Abertas

Campanha, promovida pela Associação Nacional dos Delgados da Polícia Federal (ADPF), pede assinaturas da sociedade para carta, que será encaminhada ao Congresso Nacional, pedindo a autonomia da Polícia Federal. O texto apoia a PEC 412, de 2009, que propõe a autonomia administrativa, financeira e orçamentária da instituição e, atualmente, tramita no parlamento.


pec 412 20015


A carta surgiu em razão da sucessão no Ministério da Justiça, em que foram apontados riscos de possível interferência política sobre as atividades da Polícia Federal. A notícia de que o Ministro da Justiça sucumbiu às pressões políticas para que agisse ou permitisse ações contra a PF demonstrou a vulnerabilidade do órgão, de acordo com a entidade.

Para a ADPF, a Polícia Federal ainda não possui a garantia institucional necessária para continuar investigando e combatendo o crime organizado e a corrupção, principalmente quando os alvos fazem parte do alto escalão do poder político da República.

Outro ponto destacado pela carta é a “constante ameaça” de substituição do Diretor-Geral da Polícia Federal, “o que torna evidente a necessidade de previsão constitucional de um mandato”. A entidade pede uma mudança fundamental para evitar que o dirigente da instituição de maior credibilidade do país atue sem nenhuma garantia legal, podendo ser destituído a qualquer momento.

“Diante disso, é chegada a hora de todos nós, que integramos a sociedade brasileira, levantarmos a bandeira de apoio às mudanças na legislação que regula a Polícia Federal e conclamarmos o Congresso Nacional à aprovação imediata da PEC 412/2009”, explica o texto.

Qualquer cidadão que queira apoiar a carta é só clicar no link: aqui. É necessário apenas nome completo, número de RG e e-mail. “Somente assim a Polícia Federal poderá continuar o seu trabalho de investigar a corrupção e impedir os desvios escandalosos dos recursos públicos”, explica a ADPF.

Outra visão

Apesar da autonomia da polícia federal ter ganhado as ruas nas manifestações de março deste ano, nem todos são a favor da mudança. Em artigo no blog “Temas de Direito explicados para o cidadão”, Wellington Saraiva, afirma que a polícia não precisa de autonomia administrativa para exercer bem seu trabalho.

Para Saraiva, a PF precisa de leis que evitem interferências indevidas do poder político (o que já existe), de recursos humanos e materiais e de permanente capacitação. “É verdade que recursos para isso nem sempre existem, mas eles faltam também em outras áreas do serviço público”, explica.

O mestre em direito destaca que a Polícia Federal é também órgão de inteligência e realiza proteção de autoridades. “Dar-lhe autonomia significa que a própria polícia passaria a decidir o que, quando e quanto compartilharia de informações com o Poder Executivo e decidiria a quem daria proteção. Isso igualmente fere a inafastável subordinação das polícias ao poder democraticamente eleito”, afirma.

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Base do impeachment de Dilma ´trambique`, Lei de Responsabilidade Fiscal está no olho do furacão

Dyelle Menezes - Contas Abertas


A Lei de Responsabilidade Fiscal (lei complementar 101, de 2000) ganhou as manchetes e o interesse público por ter dado base ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Além disso, as dificuldades fiscais nos estados, a exemplo do Rio de Janeiro e Distrito Federal, também são consequências do descumprimento da lei.


LRF CONTAS


Dessa forma, fica claro que, apesar de ser um marco importantíssimo para a gestão de contas públicas, nem sempre a lei é respeitada. Para especialistas, isso deve mudar a partir de agora. O destaque que a legislação tem ganhado deve impor mais respeito e mostrar a necessidade do fortalecimento da sua aplicação.

De acordo com o procurador do Ministério Público de Contas junto ao Tribunal de Conta da União (TCU), Júlio Marcelo de Oliveira, a emissão de um parecer, pela Corte, pela rejeição das contas da presidente em razão do desrespeito à legislação e a crise fiscal causada pelo seu descumprimento, contribuem para a aumentar a percepção da importância da LRF e de que seja cumprida.

“A LRF não é uma camisa de força para gestores, mas um instrumento de proteção para sociedade, para que sejam realizados procedimentos fiscais sem comprometer a economia do país. A crise provocada por irresponsabilidade fiscal faz com que a LRF, ganhe evidencia maior e sem dúvida uma capacidade de vincular as condutas responsáveis dos gestores também”, afirma o procurador.

Outro ponto destacado pelo procurador é o exemplo a ser passado para Tribunais de Contas de Estados e Municípios. “A emissão de um parecer com a intenção de rejeitar as contas da presidente, o maior cargo do Executivo no Brasil, passa a mensagem para os tribunais de contas de estados e municípios de moralização das contas públicas. O exemplo vir de cima é essencial. Respeitar a LRF não é uma questão de escolha”, explica.

O economista Gil Castello Branco, secretário-geral do Contas Abertas, também defende que o resultado do processo do impeachment será determinante para a relevância da legislação. Castello Branco enxerga um efeito em cadeia, mas só no caso da punição do crime que, na opinião dele, a presidente cometeu.

“Qualquer que seja a decisão relativa à presidente, irá influenciar a situação da LRF nos Estados e municípios. Na medida em que ocorre uma punição à presidente, outros gestores entenderão que a lei deve ser cumprida. Se a presidente for mantida no cargo, podem se abrir brechas ainda maiores. Esse fato, consumado o impeachment, poderá ser pedagógico para recuperar a seriedade da LRF” , alerta.

Os dois especialistas, no entanto, concordam que existem pontos a serem melhorados. Para Júlio Marcelo entre os próximos passos para a legislação está a promoção de maior transparência dos números da gestão fiscal para a sociedade. “Isso permitiria que não apenas órgãos como o TCU e tribunais estaduais e municipais acompanhassem gastos públicos e a gestão fiscal, mas também entidades de controle social da sociedade civil”, explica.

Procura

De acordo com o jornal do Commercio, de Pernambuco, os gráficos do Google Trends, ferramenta que analisam o interesse por termos de pesquisa através do mecanismo de busca, não deixam dúvidas: a primeira batalha do impeachment fez aumentar o interesse pela LRF.

A procura na internet pelo nome completo da Lei Complementar 101 promulgada em 5 de maio de 2000 chegou este mês a níveis que não alcançava desde 2006. Naquela época, ainda eram poucas as notícias online e a consulta ia atrás dos detalhes da legislação, que era relativamente recente e inovadora, passando a obrigar municípios, Estados e União a não gastarem mais do que arrecadavam.

O interesse agora em abril veio com a votação na Câmara de Deputados, cujo resultado deu início ao processo de impeachment, em que a LRF é um dos argumentos da oposição. Na acusação, a presidente Dilma teria cometido crime de responsabilidade com as chamadas pedaladas fiscais, que iriam contra a LRF.

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Agora inidônea, Mendes Júnior recebeu R$ 1,2 bilhão dos governos corruptos da dupla Lula-Dilma desde 2007

Dyelle Menezes - Contas Abertas



Após quase dois anos de Lava Jato, o governo editou hoje (28) a primeira sanção para uma empresa alvo da operação. A Construtora Mendes Júnior foi declarada inidônea pela Controladoria-Geral da União (CGU). Com isso, a empreiteira fica proibida de fazer contratos com o governo federal, de quem já recebeu mais de R$ 1 bilhão nos últimos anos.


CGU 2


Conforme levantamento do Contas Abertas, no Portal da Transparência do governo federal, entre 2007 e 2016, R$ 1,2 bilhão foram repassados para a empresa. O valor recorde recebido em um exercício aconteceu em 2014, quando R$ 390,1 milhões foram pagos pela União à Mendes Júnior. No ano passado, os recursos somaram R$ 327,8 milhões.

Neste ano, a empresa já recebeu R$ 62 milhões do governo federal. A maior parcela dos recursos, R$ 59,3 milhões, foi destinada para as obras de integração do Rio São Francisco com as Bacias dos Rios Jaguaribe, Piranhas-Açu e Apodi, no eixo norte do empreendimento.

O restante da verba foi dividido entre a obra de implantação do Projeto Público de Irrigação Tabuleiros Litorâneos de Parnaíba no Estado do Piauí e de adequação de Trecho Rodoviário – Rondonópolis – Cuiabá – Posto Gil – na BR-163/MT.

A Mendes Júnior se recusou a fazer acordo de leniência, trato no qual a empresa presta informações sobre a investigação para amenizar uma eventual pena. Dessa forma, a empreiteira foi a primeira construtora alvo da Lava Jato a ser declarada inidônea.

Executivos ligados à construtora foram denunciados após a 7ª fase da operação, deflagrada em novembro de 2014, que investigou irregularidades em contratos da Petrobras com empreiteiras.

O processo teve por objeto contratos e aditivos da Mendes Júnior com a Petrobras na Refinaria de Paulínia (Replan), na Refinaria Getúlio Vargas (Repar), no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), no Terminal Aquaviário Barra do Riacho, na Refinaria Gabriel Passos, e nos Terminais Aquaviários de Ilha Comprida e Ilha Redonda.

Segundo a CGU, a decisão que levou o órgão a declarar a Mendes Júnior inidônea foi baseada em informações obtidas com a Justiça Federal, o Ministério Público Federal (MPF), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Petrobras. Para a Controladoria, a empreiteira “coordenava suas ações junto às concorrentes para reduzir a competitividade nos processos licitatórios”.

A construtora, diz o processo, combinava previamente com os concorrentes os processos que cada qual deveria vencer e quem faria propostas de cobertura para gerar aparente legitimidade. O governo considerou a empresa inidônea também pelo pagamento de propinas a agentes públicos com a finalidade de garantir a continuidade de ajustes anticompetitivos.

Além disso, as propinas permitiam aos representantes da empresa exercer influência indevida sobre os agentes públicos e receber tratamento diferenciado. Ficou ainda comprovada a utilização de empresas de fachada para dissimular pagamentos.

A CGU encaminhará as conclusões ao Ministério Público Federal, ao Tribunal de Contas da União e à Advocacia-Geral da União (AGU) para as providências cabíveis, no âmbito das respectivas competências.

Ao todo, a CGU já instaurou 29 processos contra empreiteiras. A Lava Jato investiga a atuação de um cartel de empreiteiras que teria atuado em desvios na Petrobras, repassando propina para políticos e partidos para conseguir expandir seus negócios.

Segundo o ministro Luiz Navarro (CGU), “essa é uma importante decisão adotada pela CGU, pois cumpre o papel de punir severamente as empresas que lesaram o Estado, tendo em vista que, no caso específico, a Mendes Júnior não reconheceu sua responsabilidade objetiva, não colaborou com as investigações e tampouco buscou ressarcir os cofres públicos pelas vantagens indevidas obtidas”.

Apesar disso, cabe ressaltar, que o governo vem trabalhando para celebrar acordos de leniência com as empresas no sentido de que “não sejam destruídas”, como já disse a presidente Dilma Rousseff. O ministro da Advocacia Geral da União, Luís Inácio Adams, chegou a afirmar a necessidade de um “resgate reputacional” das empreiteiras. Diversas entidades, como o Contas Abertas, vêm trabalhando para que os acordos não sejam celebrados sem a participação do Ministério Público.

Defesa

Em sua defesa, a empresa Mendes Júnior alegou que as provas obtidas durante o processo na CGU eram insuficientes. No entanto, as testemunhas ouvidas pela comissão que conduziu o processo confirmaram a ativa participação da empresa no conluio que operava junto à Petrobras.

Em relação ao pagamento de propinas, a empresa admitiu que fez as transferências e que as notas fiscais e contratos eram frios. Porém, alegou que foi extorquida e fez os pagamentos sob coação, o que não foi aceito pela comissão processante.

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Aportes do Tesouro Nacional ao BNDES custam R$ 27 bilhões

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