sábado, 8 de março de 2025

Alta do PIB deriva de política insustentável de gasto público de Lula, avalia O Globo (integrante raiz do 'cartel lula-stf-globolixo')

Jornal afirma que, em 'bases movediças', o resultado tem origem em ação insustentável do governo petista



vacinas e biofármacos | Foto: Ton Molina/Estadão Conteúdo 


Em editorial publicado neste sábado, 8, o jornal O Globo analisou a alta do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2024, que cresceu 3,4%. O tabloide avaliou que o cenário tem alicerce em “bases movediças”, pois deriva de política insustentável de gasto público do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. 

“Nem tudo é o que parece”, afirma O Globo. “Todo esse avanço está alicerçado em bases movediças. A força propulsora tem sido uma política insustentável de gasto público, que acelera o endividamento, já em patamar altíssimo. Anabolizada, a economia ficou superaquecida e agora precisará girar em ritmo mais lento.”

A população brasileira sente o ritmo mais lento da economia desde o último trimestre do ano passado. Diante de um quadro fiscal deteriorado, o Banco Central se vê obrigado a elevar os juros, para tentar conter a inflação — de 4,83% em 2024. A ação tem impacto negativo na atividade econômica. 




O jornal afirma que o fato de Lula ter resultados ruins em pesquisas de popularidade, apesar da alta do PIB, se explica, entre outros motivos, na alta no preço de alimentos. A inflação no setor ficou acima da oficial, em 7,69%, com alta no pó de café, contrafilé e frango, nos últimos 12 meses. 

A economia sob o governo Lula


Dupla medonha - Haddad e o ex-presidiário  Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil 

Na análise geral, ou seja, na economia como um todo, a expectativa não é positiva, já que o governo adota medidas para manter o consumo em alta, de olho nas eleições de 2026. Exemplo disso é a liberação do FGTS para quem aderiu ao saque-aniversário, que deve injetar R$ 12 bi na economia.

“De um lado, o BC eleva os juros para conter o ritmo da atividade econômica e reduzir a inflação”, escreve O Globo. “De outro, o governo afunda o pé no acelerador, para evitar queda maior na aprovação.”

O jornal conclui o texto de opinião com uma análise da posse de Gleisi Hoffmann ao cargo de secretária de Relações Institucionais, pasta ministerial responsável pela interlocução com o Congresso. Para O Globo, nomeação sugere que a ênfase do governo Lula continuará em resultados de curto prazo, já que, sob a presidência de Gleisi, o PT chamou política fiscal responsável de “austericídio”. 

“É uma pena que o governo não veja o óbvio: o desajuste fiscal continua a ser o maior entrave ao crescimento sustentado”, afirma. “As comemorações pelo resultado do PIB em nada mudam essa realidade. O governo pode se recusar a enxergá-la, mas a queda na popularidade de Lula mostra que, ao que tudo indica, a população já enxergou.” 

Revista Oeste