O deputado Glauber Braga.| Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
Tudo começou com Marcuse. Seu conceito de "tolerância repressiva" abriria as portas para que os fascistas bancassem os antifascistas, tornando verdadeira a profecia atribuída a Churchill: "Os fascistas do futuro chamarão a si mesmos de antifascistas". O futuro chegou.
Vemos, por exemplo, os Antifas, que até no nome se julgam antifascistas, agindo exatamente como fascistas: andam em bando, com roupas iguais e máscaras, usando armas brancas para intimidar ou mesmo espancar adversários. São métodos fascistas utilizados por quem diz estar combatendo o fascismo.
Os comunistas brasileiros estão avançando na narrativa que justifica extermínio em massa, fuzilamento em paredão, enforcamento em praça pública, tudo isso pelo "crime" de ser conservador.
No Brasil, essa tática alcança um patamar perigoso com comunistas justificando o "extermínio" ou a "aniquilação" de seus adversários, tratados como fascistas. Na premissa fascista do PT, as palavras de seus inimigos são armas mais perigosas do que a agressão física contra eles, uma "reação legítima".
O caso mais recente envolveu o deputado Glauber Braga, do PSOL. Aquele que, ao votar contra o impeachment de Dilma, enalteceu terroristas como Marighella. O socialista partiu para cima de um jovem negro ligado ao MBL, visivelmente descontrolado e chutando o rapaz.
A imprensa, com seu viés de esquerda, disse que o deputado "retirou à força" o integrante do MBL da Câmara. Vocês já imaginaram esta manchete, se o agressor fosse um deputado “bolsonarista” e o agredido um militante do PSol? Seria algo assim: "Deputado bolsonarista agride militante negro do PSOL e o expulsa da câmara a socos e pontapés".
Mas a esquerda tem um salvo-conduto para ser violenta, já que "luta contra o fascismo", ainda que imaginário. O deputado Nikolas Ferreira disse que se Glauber não for cassado no Conselho de Ética, isso abre perigoso precedente. Mas este já foi aberto. Afinal, o deputado Quaquá, do PT carioca, agrediu um colega parlamentar e ficou por isso mesmo.
Se um "bolsonarista" fala algo, isso é um "ataque", uma "ameaça à democracia". Mas se um petista agride fisicamente, isso é "legítima defesa". Eis aí o legado de Marcuse, que justificou o fascismo moderno, mascarado de antifascismo.
O ator global Zé de Abreu chegou a escrever, em defesa própria: "Fascista se trata no cuspe na cara e chute na bunda. Não são seres humanos". Essa desumanização é o caminho do verdadeiro fascismo, sempre.
O Brasil tem flertado abertamente com o perigo fascista, e ele não vem da direita, e sim da esquerda. O péssimo exemplo vem de cima: Lula se referiu ao suposto agressor do filho de Alexandre de Moraes em Roma como "animal selvagem" que precisa ser "extirpado". Nem importa que não tenha havido agressão alguma, como ficou claro no inquérito (e por isso as imagens nunca foram divulgadas). A linguagem é fascista em sua essência.
Os comunistas brasileiros, com sua inclinação fascistóide, estão avançando na narrativa que justifica extermínio em massa, fuzilamento em paredão, enforcamento em praça pública, tudo isso pelo "crime" de ser conservador, para eles sinônimo de "fascismo".
Os verdadeiros fascistas usam vermelho, votam em Lula e querem espancar seus adversários - nas urnas e nas ruas, como disse Dirceu. Ou os moderados reagem, admitindo que a real ameaça fascista vem dessa turma petista e não dos bolsonaristas, ou poderá ser tarde demais - e esses "isentões" serão cúmplices da chacina promovida pelos petistas.
Rodrigo Constantino, Gazeta do Pövo