quinta-feira, 18 de maio de 2023

Apagaram as planilhas de propina da Odebrecht, onde pontificam notórios bandidos como Lula, Renan. Dirceu...

Os arquivos são parte das principais peças de acusação do MPF contra políticos. O mais célebre de todos, o ex-presidiário Lula, que o STF descaradamente soltou e o colocou no Palácio do Planalto como presidente da República


A destruição dos equipamentos ocorreu entre 19 e 20 de maio de 2022 | Foto: Reprodução/Redes sociais


A Justiça Federal do Paraná autorizou um pedido do Ministério Público Federal (MPF) para apagar os dados de servidores clandestinos que armazenavam informações sobre os pagamentos de propinas da empreiteira Odebrecht. O jornalista Jamil Chade, do portal UOL, divulgou a informação nesta quinta-feira, 18.

A reportagem mostra que a destruição dos equipamentos ocorreu entre 19 e 20 de maio de 2022, com uma furadeira de bancada. Uma broca de aço atravessou os equipamentos.

Esses arquivos faziam parte das principais peças de acusação do MPF contra diversos políticos, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e políticos graúdos do Partido dos Trabalhadores (PT). Com o objetivo de ocultar o pagamento de propinas, a Odebrecht criou um departamento específico e um sistema paralelo de informática. Esse servidor ficava na Suíça, longe do alcance de possíveis operações da polícia brasileira.

O MPF teve acesso às informações da planilha depois de a Odebrecht firmar um acordo de leniência, em 2017. A empreiteira disponibilizou à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma cópia dos sistemas que guardam a contabilidade paralela. Naquele mesmo ano, a Polícia Federal (PF) também teve acesso aos dados.

O que dizia Emílio Odebrecht sobre o Petrolão do PT

Condenado na Operação Lava Jato, Emílio Odebrecht lançou um livro sobre a força-tarefa do MPF. Ele acusou os procuradores de “fabricar” e “coagir” investigados para obter delações premiadas.

Em um dos trechos da publicação, o empresário escreveu: “Nesse ambiente, ameaçados, pressionados, submetidos a quase insuportável sofrimento físico e mental, poucos conseguiram resistir a determinações como esta: ‘Você está aqui voluntariamente e quero que fale de fulano e sicrano’. Os procuradores apontavam o dedo e não tinham limites”.

Mas nem sempre foi assim. Em uma das audiências da 13ª Vara Federal de Curitiba, Emílio Odebrecht aparece dando gargalhadas e contando como o governo do PT cobrava propina no caso que ficou conhecido como Petrolão — o maior esquema de corrupção da história do Brasil. O ex-procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol compartilhou o vídeo na segunda-feira 15.

Revista Oeste