O general Gonçalves Dias no banco da frente e Lula atrás, nos tempos de chefe da segurança pessoal do então presidente.
Qualquer general à frente do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) acabaria na vala comum “bolsonarista”, onde os petistas desterram seus inimigos, mas jamais seria o caso de Gonçalves Dias. Amigo e confidente do presidente Lula há décadas, desde os anos chefiando sua segurança, entre 2003 e 2010, período em que testemunhou fatos que inimigos de Lula adorariam saber, como os “resgates” do chefe de célebres noitadas. Dias agiria como mostram os vídeos a serviço de Lula, jamais contra ele.
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O general “G. Dias” na posse de Lula, sete dias antes da invasão: amigos fraternais – Foto: Ricardo Stuckert.Mais do mesmo
Após as imagens serem divulgadas, petistas e jornalistas idem tentaram atribuir ao general leal a Lula fantasiosa ligação à “conspiração golpista”.
Sepultura
A confiança de Lula em “G. Dias”, como ele chama o amigo general, foi consolidada pela atitude de jamais deixar vazar nada de comprometedor.
Profissionalismo
A discrição de G. Dias não é um atributo particular, mas condição exigida no Exército de quem chefia integra a segurança presidencial.
Reduzindo danos
A saída do general no mesmo dia do vazamento do vídeo foi mais um gesto de lealdade, com objetivo de “reduzir danos” ao chefe e amigo.
Diário do Poder