Jornal lista retrocessos do petista em 100 dias no Planalto
Atualizado às 09h45
O jornal O Estado de S. Paulo criticou o presidente Lula nesta segunda-feira, 10. Em um editorial sobre os 100 dias no Palácio do Planalto, o petista é acusado de promover retrocessos na economia, ao desfazer medidas de antecessores, e seu governo já é visto pelo jornal com “sinais de decrepitude precoce”.
“O governo dá ares de envelhecimento acelerado quando parece mais preocupado em criar fatos que lhe garantam vantagens eleitorais, como se estivéssemos às portas da eleição presidencial de 2026, e não em tomar as decisões duras e impopulares que qualquer governo responsável toma quando ainda está embalado pela legitimidade das urnas — ainda mais diante da perspectiva de enfrentar um Congresso crescentemente hostil, em que a base governista aparenta ser frágil e pouco confiável”, observou o Estadão.
Adiante, o jornal afirma que o governo Lula poderia ser “efetivamente melhor, se a disposição de construir fosse tão grande quanto a de desmontar o que foi feito no passado recente”. “Os petistas, a começar por Lula, parecem convictos de que tudo o que foi realizado depois do impeachment da presidente Dilma Rousseff deve ser desfeito por ser fruto de um tal ‘golpe'”, disse o Estadão.
Segundo o editorial, “movido por vingança”, o governo Lula avalizou o desmonte do Marco do Saneamento, para favorecer estatais falidas e incompetentes em detrimento do bem-estar dos pobres; avançou sobre a Lei das Estatais, criada justamente para estancar a corrupção nessas empresas, grande marca dos governos petistas; e mandou parar a reforma do ensino médio, para satisfazer sindicatos em prejuízo dos estudantes, aflitos com um futuro incerto.
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Cristyan Costa, Revista Oeste
Em Tempo: Ladrão, condenado a mais de 20 anos de xilindró em 3 instâncias, nada do que se constata nesses 100 dias de desgoverno petista é novidade. Nem os incautos foram surpreendidos. A velha imprensa, como o jornal O Estado de São Paulo, que já foi referência editorial e de seriedade no país, esteve muito mais empenhada em defenestrar Bolsonaro do poder, que revelar alguma preocupação com o Brasil, com o cidadão pagador de impostos, com os jovens. A escalada de Bolsonaro pela moralização do país incomodou muita gente. Interesses contrariados. Judiciário, empresários, políticos, enfim o sistema apontou as baterias contra o governo eleito em 2018. E agora, admite que o ex-presidiário, ladrão mais depravado da história do Brasil, significa retrocesso. O sistema habituou-se à inconsequência. Nutre-se da bandalheira. Haja vista a tolerância com um Supremo Tribunal Federal perdulário, em todos os sentidos, que prega ostensivamente a impunidade ao soltar criminosos de alta periculosidade. Traficantes, políticos... O crime compensa... E esse Lula, cujo governo é agora 'identificado' com 'sinais de decrepitude precoce', é o simbolo maior da degeneração nacional. Mesmo sabendo de sua postura amoral, o STF o colocou na presidência da República. Afinal, só um elemento desqualificado como Lula serviria aos interesses do sistema. Um crime sem precedente. Só mesmo numa republiqueta comandada por bandidos.
