sexta-feira, 31 de março de 2023

No governo do ex-presidiário, desemprego dispara e vai a 8,6% no trimestre

 Número de desempregados chega a 9,2 milhões

Desemprego cresceu 0,5 ponto porcentual em relação ao trimestre anterior | Foto: Marcello Casal/Agência Brasil
Desemprego cresceu 0,5 ponto porcentual em relação ao trimestre anterior | Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

A taxa de desemprego do trimestre de dezembro a fevereiro ficou em 8,6%, um aumento 0,5 ponto porcentual em relação ao trimestre anterior, entre setembro a novembro, que era de 8,1%. Os dados, que fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD Contínua), foram divulgados nesta sexta-feira, 31, pelo Instituto de Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ante o mesmo período de 2022, quando a taxa estava em 11,2%, houve recuo de 2,6 pontos porcentuais. A população desocupada (9,2 milhões de pessoas) cresceu 5,5% (mais 483 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e recuou 23,2% (menos 2,8 milhões de pessoas desocupadas) na comparação anual.

O contingente de pessoas ocupadas teve um recuo de 1,6% contra o trimestre anterior, passando para 98,1 milhões de brasileiros. Deixaram o grupo cerca de 1,6 milhão de pessoas. Contra o mesmo trimestre de 2022, houve crescimento de 3%.

O aumento da taxa de desemprego ocorreu a partir de janeiro, depois de 11 quedas significativas seguidas:

  • Dez/Jan/Fev-22: 11,2%
  • Jan/Fev/Mar-22: 11,1%
  • Fev/Mar/Abr-22:10,5%
  • Mar/Abr/Mai-22: 9,8%
  • Abr/Mai/Jun-22: 9,3%
  • Mai/Jun/Jul-22: 9,1%
  • Jun/Jul/Ago-22: 8,9%
  • Jul/Ago/Set-22: 8,7%
  • Ago/Set/Out-22: 8,3%
  • Set/Out/Nov-22: 8,1%
  • Out/Nov/Dez-22: 7,9%
  • Nov/Dez/Jan-23: 8,4%
  • Dez/Jan/Fev-23: 8,6%

Veja os destaques da pesquisa: 

  • Taxa de desocupação: 8,6%
  • População desocupada: 9,2 milhões de pessoas
  • População ocupada: 98,1 milhões
  • População fora da força de trabalho: 66,8 milhões
  • População desalentada: 4 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 36,8 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 13 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,2 milhões
  • Trabalhadores domésticos: 5,8 milhões
  • Trabalhadores informais: 38,2 milhões
  • Taxa de informalidade: 38,9%
  • Notícia em atualização.

Revista Oeste