Vejo muitas pessoas questionando se os brasileiros de bem não estão a dar muita atenção ao Felipe Neto, o jovem prodígio de 32 anos. Afinal, ele só tem o alcance que tem porque teoricamente nós mesmos o promovemos ao criticá-lo, correto? Errado.
Felipe Neto conseguiu a influência que tem, por ter tomado para si, o posto de última esperança intelectual da esquerda. Isto não quer dizer que Neto seja uma potência política, longe disso, seus comentários no Twitter sobre questões mais complexas do que algo que possa ser explicado com menos de 5 palavras, recebem muito menos atenção. Seu canal no Youtube, segundo ele próprio voltado para o público infantil, praticamente não entra em questões políticas. Ele provavelmente sabe que afastaria esta audiência tão lucrativa se o fizesse.
Felipe Neto é apresentado a nós, pelo establishment esquerdista, como uma força descomunal da comunicação, capaz de cativar dezenas de milhões de seguidores com seu discurso, seja ele qual for. A realidade é bem diferente, como comprovado na audiência relativamente pífia que teve seu “debate” com o ministro do STF Luís Eduardo Barroso. O público de Felipe, majoritariamente, o acompanha para vê-lo imitando uma foca com asma, não para saber a sua opinião sobre o que ele acha que é o fascismo.
Mas isso não o torna menos perigoso. Ainda que seu conhecimento político e jurídico beire a nulidade, Neto sabe muito bem se adaptar para conquistar novas audiências. Tanto é verdade que ele acusa de “espalhar o ódio”, quem simplesmente espalha seus vídeos antigos. Felipe Neto quer apagar seu passado, e não medirá esforços para isso.
Seu discurso, embora pobre de conteúdo, é cheio de falácias e chavões progressistas. Ele é a caricatura perfeita do sistema de coerção emocional esquerdista que visa destruir os pilares da sociedade e substituí-los por uma ditadura de pensamento onde todas as opiniões são válidas, desde que sejam opiniões pré-aprovadas pelas patrulhas ideológicas. Qualquer um que tenha uma opinião diferente, não é digno sequer de ser ouvido, pois pode colocar a “Democracia” em risco.
O Felipe Neto, que fala tanto em “amor”, “democracia”, “respeito”, “diversidade” e “acabar com Fake News”, é o mesmo que recebe elogios do Partido COMUNISTA e não se sente incomodado. É o mesmo que diz que o Youtuber Átila Iamarino (que previu 3 milhões de mortos no Brasil por Covid) roubou seu coração. É o mesmo que comemora quando o STF decide bloquear as contas de seus críticos ou quando um perfil anônimo no Twitter chantageia empresas para retirarem seus anúncios. É o mesmo que diz que não se sentaria para CONVERSAR com bolsonaristas, pois isso “legitimaria o discurso deles”.
Fernando Gabeira, que nem de longe é de direita, expôs Felipe Neto com uma única pergunta. E deixou claro porque o Youtuber se nega a conversar com bolsonaristas. Neto é uma fraude intelectual. Sua suposta perspicácia e seu domínio de conteúdo, nada mais são do que ensaio, preparo prévio e horas de edição de vídeo. Quando instado a debater ao vivo, gagueja, se enrola e se revela como uma pessoa inepta a comentar o mais simples desenrolar da política.
E é justamente por isso que Felipe Neto prefere processar e boicotar seus críticos, ao invés de debater com eles. Ele sabe que seria massacrado e exposto. Ele, e a esquerda que o apóia, perderiam demais se seu verniz de intelectual fosse retirado. E a pergunta de Gabeira provou isso. Uma coisa é fazer um vídeo para o New York Times numa produção profissional, mega-editada e com 10 pessoas de apoio. Outra bem diferente é debater ao vivo e explicar porque pensa o que pensa. E é por isso que Felipe Neto não pode ser ignorado, mas sim exposto, desnudado pelo que é: o garoto propaganda da intolerância disfarçada de amor.
Confira: