Ajornalista verificada pela plataforma do amor, Ethel Rudnitzki (Repórter do Agência Pública), fez uma reportagem em que entrevistou Vera Magalhães (Apresentadora do Roda Viva, Colunista do Estadão e Editora de Blog pessoal), Amanda Audi (Repórter do The Intercept), Madeleine Lacsko (Colunista da Gazeta do Povo e, antes, implementou o TV Antagonista), Cristina Tardáguila (Diretora da Fact Check Net e Fundadora da Agencia Lupa), Juliana Del Piva (Repórter da Época e O Globo) e Marie Declercq (Repórter da TabUOL e anteriormente da Vice Brasil) sobre “ofensas misóginas que o Twitter não tira do ar”.
A matéria “Seis jornalistas mulheres vítimas de ataques criticam a política de denúncia do Twitter”, publicada em 16 de março, é uma reportagem apelativa, enviesada e que deturpa a cronologia dos fatos para atender ao vitimismo das jornalistas entrevistadas.
Contudo, mais do que o apelo emocional pelo simples fato de se sentar para urinar, essa reportagem, que exala soja e uma melancolia chinfrim, traz muito mais do que meramente relatar as histórias tristes de perseguição. A matéria traz uma potencial denúncia contra a plataforma Twitter Brasil e a confirmação de tudo o que nós, conservadores, imaginávamos: a existência de uma rede de bloqueio de perfis e exclusão seletiva de conteúdo da plataforma.
Após longas linhas de choro livre por não aceitarem confronto de ideias, opiniões opostas, discordâncias acaloradas e o bom e velho “meme”, as jornalistas comentam que ao tentar denunciar da maneira clássica, a plataforma nem sempre é muito eficaz.
Segundo relatado pela autora da matéria, existe um canal mais direto de contato entre jornalistas — da grande imprensa — e funcionários do Twitter:
“Sabendo que o sistema automático de denúncias é demorado e ineficaz, muitas jornalistas buscam entrar em contato com funcionários da plataforma para derrubar conteúdos. A plataforma não fornece oficialmente informações de contato de seus funcionários, mas as jornalistas, muitas vezes, têm acesso por canais de assessoria de imprensa ou de fontes privadas”.
Ao realizar uma breve pesquisa para denunciar conteúdo sobre os mais variados temas e aspectos, uma pessoa comum, não encontrará nenhum canal direto de comunicação com funcionários da plataforma. O único canal “alternativo” de contato é o preenchimento de um formulário para “solicitações legais” em que é necessário que o reclamante seja uma autoridade policial (policial, agente federal) ou um funcionário do governo (promotor, agente).
Outros problemas
A maior parte dos problemas pode ser resolvida quando o titular da conta do Twitter envia as solicitações diretamente para nós por meio da nossa Central de Ajuda. Mais informações sobre como denunciar violações estão disponíveis aqui.
Solicitações gerais
Outras solicitações gerais de autoridades policiais ou de representantes de governos podem ser enviadas por meio de nosso formulário da web.
Para onde enviar solicitações
Todas as solicitações legais, incluindo as de preservação, solicitações de informações da conta (rotina e emergência) e solicitações de remoção de conteúdo, podem ser enviadas através do site de Envios de Solicitação Legal do Twitter disponível em: t.co/lr ou legalrequests.twitter.com.
Se você tiver problemas com o nosso site de Envios de Solicitação Legal, pode pedir ajuda através do nosso formulário da web.
O recebimento de correspondência pelo meio mencionado é tão somente por conveniência e não abre mão de quaisquer objeções, incluindo a falta de autoridade competente ou de serviço adequado.
As solicitações de autoridades não policiais devem ser enviadas por meio de nossa Central de Ajuda. [Fonte]
Ou seja, as jornalistas citadas na matéria do portal Pública estão não somente quebrando regras ao denunciar uma quebra de regra (redundância proposital!), mas estão colocando o trabalho de dezenas ou talvez até centenas de funcionários do Twitter Brasil em jogo. Afinal de contas, se o serviço não é disponibilizado via contato direto, esses funcionários estão quebrando as regras de conduta da própria empresa. Seria um caso de demissão por justa causa?
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) prevê algumas situações em que o profissional pode ser demitido, segundo o artigo 482, o ato de negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, onde o empregado, que sem autorização do empregador, exerce atividade que prejudique o exercício de sua função na empresa e/ou contrarie as normas da instituição podem culminar em uma dispensa imediata.
As denúncias parecem “simples demais para aplicabilidades tão severas”, não é mesmo? Mas considere viver em um mundo em que os pequenos delitos sejam permitidos ou perdoados, pouco tempo depois delitos graves estarão sob suspeição de inocência. E é por isso, que se tudo o que foi levantado na matéria for de fato verdade, tanto as jornalistas, como os funcionários do Twitter Brasil devem ser penalizados de alguma forma. Afinal, você não se sente lesado quando alguém tira vantagens de um serviço que, para qualquer outra pessoa, não é prestado?
Se isso te deixar minimamente revoltado, saiba que, segundo a matéria da jornalista Ethel Rudnitzki, o Twitter foi procurado pela mídia Pública e afirmou que “acompanha de perto casos de denúncias contra jornalistas, para dar ainda mais celeridade aos processos de análise e tomada de medidas”. Então, agora, as coisas começam a ter um ponto a mais: a plataforma Twitter Brasil corrobora com a seletividade de denúncias e possui protecionismo com alguns grupos de jornalistas?
Veja o que foi comentado: “Equipes do Twitter já participaram de encontros formais com jornalistas vítimas de ataques para ouvir suas demandas sobre a plataforma”. Agora me diga: quem, além desses seres humanos incríveis chamados “jornalistas”, se encontra com “equipes do Twitter” para falar sobre “necessidades e demandas na plataforma”? Hahahaha, isso é coisa de outro universo! Porque, aqui, no mundo real de seres humanos normais — e conservadores — nem a verificação é liberada!
Não são apenas casos graves com uma real situação de perigo iminente que essas jornalistas usam seu canal direto com os funcionários da plataforma. A jornalista Madeleine Lacsko, por exemplo, pediu a “derrubada de uma conta” (minha, por sinal! Sim, jornalistas não cultivam muito afeto pela minha pessoa) através de mensagens privadas (DM) na plataforma dizendo estar sofrendo “ataque”.
Porém, diferente de casos reais e importantes, este era apenas uma provocação e discordância de opinião sendo que o próprio funcionário informou à Madeleine que não seria possível: “Mais de 24 horas depois, a publicação continuava online. “Pois é, infelizmente não consegui derrubar esse. Desculpa”, foi a resposta que recebeu”.
Ao final da reportagem, vemos uma estratégia massiva para a derrubada de perfis: “Além de falar diretamente com funcionários do Twitter, outra estratégia para derrubar postagens com assédio ou ataques ignoradas é chamar mais pessoas para denunciar”.
Segundo relatado ao portal Pública, “O coletivo Jornalistas contra o Assédio costuma acionar rede de pessoas para isso [formar redes de denúncia]”. Janaina Garcia, representante do coletivo Jornalistas contra o Assédio, complementa: “A impressão que dá é que, se você tiver uma denúncia muito massiva, você consegue derrubar o conteúdo”.
“Coletivo Jornalistas contra o Assédio”
Vale lembrar que as jornalistas “ofendidas” não são “atacadas” pelo mero acaso de serem mulheres, são confrontadas porque mentem sobre fatos objetivos, deturpam histórias, emergem toda a sorte de narrativa fictícia de suas cabecinhas criativas e, adicionalmente, têm a maior cara de pau e cinismo para tratar de qualquer assunto pró-governo. Por isso, e somente por isso, são tão desprezadas jornalisticamente.
O que deixa a opinião pública mais furiosa é saber que, por exemplo, Vera Magalhães faz um vitimismo sobrenatural em relação a um “doxxing” (exposição de dados pessoais no ambiente virtual), entretanto ela fez esse mesmo “doxxing” com outro jornalista de posição ideológica contrária — Paulo Enéas, leia mais clicando aqui — mas por óbvio que quando isso ocorre do “lado de cá” fingem uma espécie de demência e “esquecem” de noticiar.
Além disso, outros jornalistas homens são igualmente atacados. Cadê? Cadê? Cadê a mesma valentia para falar sobre “a dor e o sofrimento masculino”? Sempre que Guga Chacra aparece, chora, esperneia, seu belo visual é atacado, suas frases são repetidas de maneira jocosa, suas roupas são colocadas à prova por um comitê de estilo. Felipe Moura Brasil, após aquela matéria vexaminosa do tal “Gabinete do ódio” sofre até hoje duras críticas fruto de todo o seu desserviço (des)informativo. Ninguém mais do que ele foi tão “memetizado” ao longo de 2019. E o Reinaldo Azevedo? É a flatulência mais comentada do ano seguido de seu “estiloso” chapeuzinho.
Enfim, é sempre bom mostrar para o leitor que não existe uma “perseguição por jornalistas mulheres”, mas existe um descontentamento generalizado associado a uma indignação popular pelas mentiras em série propagadas pelos jornais e por suas vis personificações, os “jornalistas profissionais”.
Ao final, o portal Pública faz seu apelo ao Twitter e recebe como resposta:
O que diz o Twitter
A plataforma disse à Pública que pretende dar continuidade ao relacionamento com organizações ligadas ao jornalismo. “O Twitter condena comportamentos que intimidem ou tentem silenciar vozes, e nosso trabalho para evitar que isso aconteça está em constante aprimoramento.”
O Twitter afirmou ainda que têm tomado medidas proativas para exclusão de conteúdos na plataforma, além do recebimento de denúncias. Nos últimos 12 meses, mais de um em cada dois dos tuítes em que foram tomadas medidas por abuso foram identificados de maneira proativa pela empresa. “Temos avançado em algumas frentes, mas sabemos que os esforços são contínuos e ainda há muito a ser feito”, afirmaram.
Veja alguns comentários sobre o posicionamento solidário e afetivo da plataforma recheada de entidades de luz que fiscalizam a sua conduta e a sua opinião. Decidem se você é ou não um merecedor de fazer parte dessa bela comunidade hippie de igualdade e fraternidade seletiva do passarinho vermel… quer dizer, azul! S2