Meu pai dizia que diante da realidade, por mais dura e desafiadora, devemos enfrentá-la com a verdade e a coragem. Quando comecei a escrever meus primeiros artigos para jornais e revistas, busquei ser honesto, claro e sempre respaldar minhas opiniões.
A realidade não se importa com minha ideologia, achismo, crença ou sentimentos.
Em um mundo de homens frágeis e covardes, falar a verdade incomoda, entristece, mas também tem o poder de libertar e fortalecer. Então, deixemos as mentiras e desinformação para irmos direito ao ponto: Bolsonaro é um patriota, conservador e um estadista.
Ações são mais importantes que palavras e tudo que o governo tem feito desde o momento da posse em 1° de janeiro de 2019 é lutar contra um sistema que deseja manter as regalias e privilégios tanto de políticos como do judiciário, que busca impedir as concessões e privatizações, que promove a ideologia de gênero, blinda oligarquias, censura conservadores e impõe em muitos estados e municípios uma verdadeira ditadura baixa o uso de eufemismos como “novo normal”, “medidas profiláticas” e” ações pelo bem estar e proteção do coletivo”.
Em nome de uma “ciência” que somente existe na mente totalitária, ditatorial e inquisitorial da esquerda, a liberdade de expressão, o direito de ir e vir e de exercer a fé foram desrespeitados.
O presidente teve sim confrontos e conflitos com a imprensa e com certos políticos, palavras fortes e até pejorativas foram utilizadas por ele, contudo, sejamos francos, diante de atos ditatoriais, onde cidadãos foram presos e bandidos soltos, diante da mídia demonizando um plausível e eficiente tratamento contra o novo coronavírus e comércios tendo suas portas soldadas para evitar uma reabertura, perdão, palavras que expressam o repúdio a ataques contra a liberdade e contra um estado que oprime seus cidadãos surgem como uma luz em meio ao caos.
Um ditador busca se manter no poder através de medidas que agigantam o estado, retiram a posse e porte de armas dos cidadãos (para obter controle sobre a sociedade), que restringem a liberdade da imprensa e centros de formação intelectual.
Bolsonaro luta para acabar com uma mentalidade desarmamentista, nociva e doentia, que segundo Bene Barbosa, no livro Mentiram Para Mim Sobre o Desarmamento :
“O que seria de uma nação cujos cidadãos fossem todos educados para a repulsa às armas?
Quem iria às fileiras da Força Pública?
Como mobilizá-los em defesa da Pátria ou das Instituições se não restarem senão pessoas que têm medo de armas e que aceitam a paz a qualquer custo, mesmo que seja a escravidão, a dominação estrangeira, a sufocação da liberdade, a tranqüilidade própria dos mausoléus?
É a isso – a emasculação nacional – que condenaremos o nosso país, em curto prazo, se as pessoas dispostas a defender-se passarem às páginas da história.”
Um povo armado não será subjugado por ditadores e tiranos. Quando cidadãos tem seu direito de legitima defesa respeitado, a nação pode considerar-se, de fato, justa e democrática.
A imprensa não tem sido alvo de medidas de cerceamento, algo típico de uma ditadura, ao contrário, mesmo sendo alvo de mentiras (fake News) promovidas por uma militância travestida de jornalismo, Bolsonaro não busca cercear a liberdade de expressão do jornalismo brasileiro.
Um ditador usa a imprensa como máquina de propaganda, algo que o chefe-maior do executivo não faz.
O site Politize! , no artigo A final o que é uma ditadura ? , afirma:
“Segundo Maurice Duverger, a ditadura pode ser definida como um regime político autoritário, mantido pela violência, de caráter excepcional e ilegítimo. Ela pode ser conduzida por uma pessoa ou um grupo que impõe seu projeto de governo à sociedade com o auxílio da força.
Normalmente, ditadores chegam ao poder por meio de um golpe de Estado. Já o filósofo político Norberto Bobbio afirma que a ditadura moderna é um regime caracterizado pela concentração absoluta do poder e pela subversão da ordem política anterior.
Ditaduras costumam ser bastante centralizadoras. O poder fica extremamente concentrado nas mãos da pessoa ou grupo que governa o Estado, com pouca ou nenhuma abertura para o debate político.
Os espaços de comunicação e deliberação costumam ser fortemente regulados ou suprimidos. Isso inclui a imprensa, os poderes legislativo e judiciário (que deixam de ser independentes, como costuma ser de acordo com a divisão dos três poderes) e os partidos políticos, que muitas vezes são proibidos de existir.”
Bolsonaro chegou ao poder através de eleições diretas. O único poder que vem suprimindo os outros é o judiciário. O congresso nacional continua tendo sua importância respeitada.
O termo novo na boca dos progressistas, os menininhos pomposos e sofisticados, é genocida.
Responsabilizar o presidente pelas mortes ocasionadas pelo novo coronavírus é um desrespeito às vitimas. Utilizar as mortes como palco para denegrir a gestão do atual governo é ser covarde.
O presidente desde o primeiro momento apontava a possibilidade do uso da hidroxicloroquina como um medicamento eficaz no tratamento; a imprensa induziu o povo ao pânico e tentou desacreditar testemunhos de pessoas que usaram o medicamento e foram curadas.
Bolsonaro é o primeiro presidente, desde a redemocratização, a ouvir conservadores e a defender pautas que antes eram completamente ignoradas. Diante do que coloquei aqui, julgo ser mentiroso, cego ou ignorante todo aquele que afirma que o presidente não é um conservador.
Aponto como gananciosos e larápios todos que tratam Bolsonaro como um menino que deve ser tutelado a todo o momento. O preço da liberdade é a eterna vigilância e tanto a prudência como o ceticismo devem nortear as análises de todo bom analista político, no entanto, a coragem de se posicionar contra mentiras e desinformação é de igual importância.
Para todos que acreditam no mítico Gabinete do ódio e aplaudem ofensas e disparates ditos contra o governo vigente, deixo um trecho do brilhante artigo escrito por Flavio Gordon intitulado de O Pandeminion, publicado pelo jornal Gazeta do Povo:
Desde o início do surto mundial da Peste Vermelha, tenho dito que o coronavírus despertou em muita gente o seu tirano interior, e que, agora, qualquer síndico de cortiço, gerente de bordel e prefeito de província vê a si mesmo como a encarnação de Stalin ou de Mao Tse-tung. (...)
No calendário litúrgico particular do pandeminion, passam-se os dias de forma idêntica. O início do Jornal Nacional apanha-o invariavelmente genuflexo diante do televisor. Verte as primeiras lágrimas já no “boa noite” de William Bonner. Benze-se a cada audição da palavra “Covid”.
Contrito, prepara-se para aclamar o evangelho: a contagem diária de mortos. Meditabundo, sorve com ânsia de náufrago a homilia de Renata Vasconcellos. Professa o credo na ciência e em seu único filho, Atila Iamarino.
Pede proteção contra as tentações da hidroxicloroquina.
Comunga com o biscoito da sorte que veio no chinês do aplicativo de entregas.
Reza a oração de Santo Henrique Mandetta de la Scienza, Scienza, Scienza. Ergue-se. Pela quinta vez no dia, asperge lisoforme na soleira da porta. Benze-se com álcool gel. Física e emocionalmente exaurido (está sem diarista desde março), joga-se na cama feito um saco de batatas.
Sem jamais conseguir terminar de ver a Live do Felipe Neto com o Luís Roberto Barroso, entra no Instagram, posta a hashtag 'fique em casa' (a última do dia) e, desligando o celular, finalmente adormece. De máscara. Da Hello Kitty."
Carlos Alberto Chaves Pessoa Júnior
Professor. É formado em Letras pela UFPE.
Jornal da Cidade