A produtora Brasil Paralelo lançou, na última terça-feira (30), um
documentário intitulado “7 denúncias – as consequências do caso
COVID-19”.
Durante quase 2 horas, a obra cita, dentre outras coisas, os efeitos de
ações tomadas por governantes em meio à pandemia do novo
coronavírus no Brasil.
No longa-metragem, a produtora destrincha sete medidas impostas
a partir de interesses supranacionais, autoritários e que culminaram
em corrupção e prejuízo.
Até o fechamento desta matéria, o filme já ultrapassava 330 mil
visualizações no YouTube, com mais de 60 mil likes.
Em entrevista exclusiva ao Conexão Política, o diretor e
sócio-proprietário da Brasil Paralelo, Lucas Ferrugem, comentou
sobre o lançamento do novo documentário e as expectativas quanto
ao seu alcance junto à população.
CP: Qual o objetivo do documentário “7 denúncias
– as consequências do caso COVID-19”?
BP: “O documentário é muito aquilo que o título diz. É uma produção
que busca investigar quais são as consequências previstas, não
previstas e possíveis do caso COVID-19. Não é exatamente um
documentário sobre o vírus, sobre métodos de prevenção nem nada
do tipo. É um documentário que busca explorar o oportunismo político
feito em cima da doença. Fazemos paralelos históricos, filosóficos,
econômicos, até chegar em casos mais concretos, que vão desde a
sondagem de o que podem significar essas ações até casos concretos
de corrupção, avanço de poder, censura, etc. É basicamente esse o
objetivo da produção.”
CP: E quais são essas 7 denúncias abordadas ao longo desse
longa-metragem? É possível fazer um pequeno resumo aos leitores
do Conexão Política?
BP: “A primeira denúncia fala sobre um aspecto geral. É uma visão
de ciência de política, de bem comum versus bem individual, sobre
o que contrapõe políticas coletivistas para políticas de preservação
das liberdades individuais. A segunda denúncia é sobre o uso da
autoridade científica pela classe governante, sobre como os
governantes sequestraram a legitimação da classe científica para
falar em nome dela. A terceira denúncia é sobre as consequências
que não podemos prever, como as decisões que tomamos mesmo
que bem intencionadas mas que geram consequências não previstas,
principalmente quando se tem uma escala nacional ou global. A quarta
denúncia é sobre como as boas intenções podem gerar consequências
ruins e como as más-intenções podem se aproveitar desse cenário.
A quinta denúncia é sobre o controle da vida privada, sobre como
essas decisões acabam invadindo completamente as liberdades
individuais. A sexta denúncia é sobre censura e mídia. A sétima
denúncia é sobre o avanço das instituições supranacionais e os riscos
que elas oferecem à população.”
CP: Muito bacana! Então podemos concluir que são abordadas
várias referências históricas e políticas no filme?
BP: “É como um funil. Na primeira denúncia falamos sobre ciência
política, na segunda falamos sobre paralelo histórico e ciência política,
na terceira denúncia vamos para a ciência econômica, na quarta
denúncia falamos sobre oportunismo político concreto, na quinta
denúncia falamos sobre intervenção das liberdades individuais, na
sexta denúncia vamos para a censura concreta e, na sétima denúncia,
nós fazemos uma sondagem do que pode vir a acontecer com o avanço
do poder supranacional. O objetivo da produção, como um todo, é
alertar as pessoas sobre aquilo que não é debatido na opinião pública,
que é justamente os riscos que não nos dispomos a conversar quanto
existe uma ameaça iminente como esse vírus. Todo mundo fica
assustado e acabamos esquecendo os outros componentes dessa
conversa que também estão presentes.”
ASSISTA: