Está sendo executada no mundo desenvolvido, já há alguns anos, uma fraude maciça contra o Brasil; a cada dia ela fica mais agressiva, articulada e ambiciosa. Seu objetivo tem sido perfeitamente claro desde o início.
Trata-se de enganar a opinião pública da Europa, dos Estados Unidos e do Japão — mais suas redondezas do ponto de vista econômico — com uma campanha de propaganda sobre a “destruição”, o “desmatamento” e as “queimadas” da Amazônia. Isso estaria, segundo os seus financiadores e ideólogos, pondo em risco a capacidade de respirar do mundo, por reduzir o oxigênio que supostamente a floresta brasileira fornece para o resto do planeta.
É uma alucinação. Mas os efeitos desse esforço para convencer o mundo de que o Brasil é um país de renegados, que estaria disposto a acabar com a humanidade por causa de interesses econômicos da sua agricultura e pecuária, nunca foram tão bem-sucedidos como estão sendo hoje.
O que acontece, na realidade, é exatamente o contrário.
O Brasil é o país que mais preserva a sua vegetação nativa.
Seu agronegócio não tem a menor necessidade de destruir coisa nenhuma para prosperar — tanto que as safras batem recordes anuais sem aumentar a área cultivada.
Em consequência direta da sua atenção à tecnologia, do manejo cada vez mais profissional do campo e do investimento de lucros, os produtores rurais brasileiros tornaram-se possivelmente os mais competitivos entre todas as nações produtoras de alimentos.
O resultado é que o Brasil se tornou nos últimos 30 anos, de 1990 para cá, a primeira potência agrícola do mundo — ou uma das duas ou três maiores, segundo o critério de avaliação que se faça.
A colocação exata não muda nada.
O fato é que nenhum país na história saiu do zero para o topo, num período tão curto, sem causar os piores incômodos a quem perdeu espaço — e, pior ainda, está com a perspectiva clara de que vai continuar perdendo.
Sua arma principal, hoje, é a mentira bem planejada, e o seu público são os milhões de almas bem intencionadas que se angustiam com a conservação da natureza mas não têm o mínimo da disciplina necessária para se informar, de maneira efetivamente séria, sobre o que realmente está acontecendo com a Amazônia e com o Brasil.
Essa gente não está apenas no Primeiro Mundo; também está, em grande número, dentro do próprio Brasil. Todos eles querem acreditar que “a floresta está em chamas”.
Vão continuar acreditando porque é isso o que ouvem o tempo todo dos movimentos interessados em dinamitar a produção brasileira de alimentos, que tanto transtorno está causando para os donos tradicionais do pedaço.
A voz do Brasil, ao mesmo tempo, se perde no meio da gritaria “mundialista”.
Nada poderia comprovar com tanta clareza essa trapaça, no momento, como as últimas fotos dos satélites da Nasa que registram os incêndios ativos no mundo inteiro no decorrer das últimas 24 horas.
Trata-se da mais competente e indiscutível fonte de informação a respeito do assunto, fruto da ciência, e não da opinião, que o mundo tem hoje.
No mapa do dia 18 de julho, emitido pelo Fire Information for Resource Management System (Firms) do Earth System Data (ESDIS) da Nasa — e reproduzido pelo site de Oeste em 20/7/20 — aparece uma densa e vasta concentração de incêndios na Bacia do Congo e em Madagascar, na África.
É, disparado, o maior foco de destruição de florestas do mundo.
Nas mesmas fotos, o Brasil registra um pequeno clarão de fogo na altura do Piauí e Maranhão.
Na Amazônia, nada — zero.
Justo no momento em que as provas tecnológicas, científicas e verificáveis objetivamente mostram essa realidade, sete grandes empresas europeias de investimento decidiram anunciar um boicote ao agronegócio e aos títulos internacionais do Brasil.
Querem “progressos” no “combate ao desmatamento”.
Outras multinacionais trilionárias estão no mesmo coro. Já contam, claro, com o apoio comovido da esquerda-centro-liberal-civilizada-progressista-inclusiva no Brasil.
Qual a novidade?
Revista Oeste