quinta-feira, 23 de julho de 2020

"A imprensa marrom como referência de vida", por Marco Frenette

Porém, em termos de compreensão do que realmente é a atividade jornalística, ninguém ainda o superou; e já se passaram oitenta anos desde suas acertadas conclusões. Umas delas é esta: a chamada “imprensa séria” é mil vezes mais canalha e mais prejudicial a um povo do que a denominada “imprensa marrom”.
O termo “imprensa marrom” surgiu no Brasil em 1959, quando Calazans Fernandes, então chefe de reportagem do jornal carioca “Diário da Noite” sugeriu que “marrom” era uma cor melhor para designar o jornalismo sensacionalista do que o original americano “yellow press”, pois amarelo é uma cor alegre, enquanto que o marrom nos lembra dejetos de latrina.
Mencken nos explica que a imprensa marrom se ocupa de coisas inofensivas como uma “notícia” sobre um bebê de duas cabeças e brigas por causa de mulher em botecos infectos. E para lembrarmos de um exemplo nacional, podemos citar o impagável “Notícias Populares”, cujas manchetes ainda serão resgatadas como pérolas de humor, as quais iam desde um “Aluno é expulso da escola por causa do chulé” até um “Lobisomem ataca polícia no Acre”, passando por um impagável e bizarro “Largou a mulher para transar com galo índio”.
Já a “imprensa séria”, com seus apresentadores e comentaristas em rede nacional, inventando dados sobre economia, gerando pânico em torno de um vírus de baixa letalidade e atacando, sem o menor escrúpulo, um governo honesto que se preocupa com o Brasil, tornam-se os verdadeiros excrementos do jornalismo.
São esses excrementos que dezenas de milhões de brasileiros ainda consomem diariamente, sentando-se diante de suas TVs e acreditando que estão recebendo informações fidedignas da realidade, quando estão sendo apenas moldados por criminosos que desejam o retorno da máfia esquerdista ao poder.
Marco Frenette
Jornal da Cidade