O jurista Miguel Reale Júnior sugere que a imprensa cumpra o seu papel e informe aos brasileiros a real situação do país e que candidato deve merecer o voto do eleitor.
Parece óbvio.
O que vemos nas páginas dos principais jornais, revistas, nos blogs e sites, tidos como respeitáveis, nas rádios?
Um festival de horror!
Desinformação absoluta.
Já vimos esse filme.
(Nem vamos falar da campanha que levou Donald Trump à Casa Branca, derrotando Clinton, Obama, Michelle e Hillary. Lá o desserviço da mídia foi exemplar. A democrata foi detonada... Trump não teve a humildade de agradecer. Não é do perfil dele)
De volta ao Brasil...
Em 1989 estavam na prateleira alguns candidatos razoáveis. Para o segundo turno foram seguramente os dois piores: Collor de Mello e Luiz Inácio.
Hoje, figurinhas carimbadas. Corruptas. Lula chegou ao acinte de criar o Mensalão (e sequer foi processado. Párias a serviço do 'capo' foram para o sacrifício sem dor. Sem exceção, todos estão soltos).
Como o Mensalão não lhe custou nada, Lula ousou mais e produziu o Petrolão, o maior assalto da humanidade ao bolso do povo de que se tem notícia na Terra.
E Collor? É senador da República.
Lula e Collor estão aí para atestar que o crime compensa. Os jovens miram a impunidade...
Não podemos culpar apenas a imprensa e o eleitor pelos crimes de Lula, Renan, Collor, Aécio, Cabral...
Ao fundo, está a figura patética (?) do Judiciário, que deixa para o eleitor cúmplice manter a canalha no poder.
A canalha no poder é a continuação da máquina corrupta e ineficiente, que assegura o emprego a milhares de parasitas no serviço público, nas estatais inclusive.
Miguel Reale Júnior pode e deve cobrar da mídia mais seriedade na cobertura da campanha eleitoral.
Mas, a imprensa tem sido tão responsável pela bandidagem política que assola o país quanto o Judiciário.
Aliás, Bolsonaro 'peita' o tempo todo jornalistas com rabos presos... Boa parte, despreparada. Portanto, sem autoridade para 'desconstruir' o 'capitão'.
O vexame das 'bancadas' que entrevistaram Bolsonaro no 'Roda Viva' e na GloboNews é sintomático.
Por que será que um criminoso condenado em segunda instância a 12,1 anos de xilindró continua debochando da Justiça?
Lula e Bolsonaro liderarem pesquisas a dois meses das eleições teria um significado forte se o Brasil fosse sério.
Mas, numa republiqueta em que Lula é tratado pela imprensa como 'estadista' e o Supremo Tribunal Federal é integrado por tipos como Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli... o que se poderia esperar, hein Reale Júnior?